Sentimentos, passageiro da noite

Um instante e os desejos geram perigosas acusações, não nessa ocasião tão rápida.

E a emoção que meramente corresponde uma atração talvez tente buscar esse prazer naquele suposto amor.

Paralelo e desconversado papo após ás 17:30 minutos num fim de tarde da largada trabalhosa.

Repercutirá sempre que cruzados olhares se depararem um com o outro.

Atrasando avessos que retribuídos numa hora não ideal será lisonjeio fora do tempo.

Em diversas formas nossa natureza é deslizante como também amarga a fel.

Nem sempre o que pensamos deve ser expresso.

Pois vem do proibido saber.

Rostos da decepção por falta de atenção ou carinho em ombros consolidados de proveitos alheios.

Entre pernas e lençóis brancos garranchadas no desenfreio veloz, e outra vez um assertivo desgosto ainda maior que o anterior não viu.

A saudável intensão não é essa da madrugada demorada trocando favores.

Como toques, beijos, sussurros pequenos no ouvido esquerdo da embriaguez bailarina.

Mas aquela que no fim das reações não nos deixaremos deitar após um bar noturno da relação entre copos e bebidas.

Banalidades do amor.

Paulo Nascimento.

Paulo Bezerra (Galícia) Espanha
Enviado por Paulo Bezerra (Galícia) Espanha em 05/12/2013
Reeditado em 10/04/2020
Código do texto: T4600167
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