Es-trato(r)s-fera
Qual o falso moralista és,
Em tua veia pulsa a infidelidade, às leis, e aos princípios. E teu sangue é como a nata, que não se confunde e se come, não se bebe.
Qual o falso moralista és,
Os teus ossos são castelos de tijolos de cólera e de covardia, e de frustração. E teu esqueleto é como velha armadura, tomado de fuligem e nódoas.
Qual o falso moralista és,
Tua cabeça é como o mar morto. E teus pensamentos como sua atmosfera.