fora de alcance
Ontem me via assim, amanhabe depois nao sei mais
Portanto vivo de alguma forma se anulando
Para um dia poder ser bem mais que uma lembranca
Nula de tempos que nunca mais voltarao
E mesmo assim na diversidade de tempos adversos
Encontrarei o meu tempo inesperado adiante
Sem holofotes fatigados na predominancia
Do que posso conter nos meus sonhos
E quando me aviso do perigo iminente
Me agarro a tudo que nao sinto e nao enxergo
E nas cercanias de um zelo de algo mais
Continentes afunilam o entendimento
Declarado na calmaria de fontes brandas
Ainda que possamos deter gotas de desequilibrio
A minha insanidade insegura na certeza
Fincada de foices na tonica de labirintos
Enaltecidos na perceveranca unica e real
De sombras alcancadas em corpos transformados
Na intensidade cadenciada de um apelo
Sem ao menos a chance de ecos na esperanca
Contudo a dignidade de viver na ilusao da verdade
Entre sombras diminuidas a cada manha
E que a nostalgia venha como o insulto de saber
Em que a dinamica da vida muda sempre...