fora de alcance

Ontem me via assim, amanhabe depois nao sei mais

Portanto vivo de alguma forma se anulando

Para um dia poder ser bem mais que uma lembranca

Nula de tempos que nunca mais voltarao

E mesmo assim na diversidade de tempos adversos

Encontrarei o meu tempo inesperado adiante

Sem holofotes fatigados na predominancia

Do que posso conter nos meus sonhos

E quando me aviso do perigo iminente

Me agarro a tudo que nao sinto e nao enxergo

E nas cercanias de um zelo de algo mais

Continentes afunilam o entendimento

Declarado na calmaria de fontes brandas

Ainda que possamos deter gotas de desequilibrio

A minha insanidade insegura na certeza

Fincada de foices na tonica de labirintos

Enaltecidos na perceveranca unica e real

De sombras alcancadas em corpos transformados

Na intensidade cadenciada de um apelo

Sem ao menos a chance de ecos na esperanca

Contudo a dignidade de viver na ilusao da verdade

Entre sombras diminuidas a cada manha

E que a nostalgia venha como o insulto de saber

Em que a dinamica da vida muda sempre...

Claudio Teruo Ninomiya
Enviado por Claudio Teruo Ninomiya em 03/12/2013
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