Silêncio... coragem e covardia!

O silêncio como argumento é uma falacia. Demonstrar descontentamento com ausência de fala é no mínimo crueldade com o interlocutor. Aliás , quem se defende com silêncio, nem sabe de que ou de quem se defende . O silêncio é arma mas na boca de quem sabe se calar,mas na boca que se fecha é omissão ou pura maldade. É pura individualidade chegando ao egocentrismo. Onde fica a expressão ? Marcada pelo silêncio vergonhoso de quem argumenta-se sem fala?

O silêncio como omissão não é tão somente uma crueldade com outro, mas a pura e evidente expressão de covardia. O Silêncio, nesse caso, é funcionalmente um escudo, uma proteção para que a sua verdade não transpareça e junto toda sua imperfeição. Coragem para expor os sentimentos, o lado ruim, podre, é nobre, pois o amor uma vez conquistado, é puro e verdadeiro e não construído em base falsa!

Porém quando se há coragem e saímos detrás do escudo, incorremos no risco de cairmos do "pedestal" que nos mesmo criamos. Uma vez no chão, sem máscaras, com todas imperfeições explicitas, o outro pode não suportar e simplesmente dizer “não consigo” e te abandonar. Porque amar é para os fortes, suportar toda a imperfeição do outro requer coragem assim como expor a verdade. Tão covarde é quem silencia, quanto quem incita e não aguenta a verdade da voz!

Lúcio Ernesto Caixeta e Simone Caixeta
Enviado por Lúcio Ernesto Caixeta em 01/12/2013
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