Fim de ano, mas quase nada mudou

Em um desses fim de ano escrevi um texto com o título, “fim de ano, tempo de reflexão”. Reporto-me, que dentre outras coisas referia-me ao comportamento humano da época, muito voltado para o materialismo e o esquecimento daquilo que a data nos sugere, principalmente no dia vinte e cinco, data essa que comemoramos o nascimento daquele que veio dar um novo Norte a humanidade já tão esquecida dos valores e princípios morais de que uma sociedade precisa para evoluir em todos os sentidos. De lá pra cá, não parei de observar nossos comportamentos e sinceramente, cheguei à triste conclusão de que não mudamos quase nada.

É certo que a ciência, a tecnologia e outros setores das nossas necessidades avançaram muito, mas no campo da solidariedade, respeito mútuo e, principalmente no que diz respeito ao amor ao próximo quase nada, lamentavelmente. Mesmo com dias difíceis, de vacas magras, as lojas continuam lotadas para o festejo natalino, mas o impressionante é que só pensamos nos nossos e em nós mesmos, naquele em que devíamos dar o máximo de valor, pois é o aniversariante, muitos de nós nem sequer se lembra. Sei que estamos passando por um período conturbado de mudanças no Globo e em nossos comportamentos, talvez por isso o esquecimento momentâneo dos princípios morais que nos rege ao longo de nossa pequenina estadia nesse Planeta, mas nem por isso deveríamos deixar de lado aquele que veio trazer novas Leis, Leis essa imutáveis que depois de mais de dois mil e dezoito anos de sua estadia aqui, ainda não houve alguém capaz de modificá-las.

A Lei do amor.

Essa no meu parco entender, a maior de todas, pois no dia em que aprendermos o seu verdadeiro significado, a sua amplitude, ai então o mundo se libertará de todos os seus males e teremos em prática, a felicidade reinando no planeta. Não veremos mais as drogas roubando nossos filhos, os mesmos se degladiando por míseros trocados, por se acharem donos uns dos outros, enfim, vivendo realmente na paz, que é um dos frutos do amor. Quando falo de amor, coisa que faço todos os dias, basta ler algum de meus escritos que são pobres em tudo o que se diz a literatura, mas são sinceros, de dentro, do coração, falo do amor descompromissado, sem apego, salvo nas minhas poesias que são dedicadas a uma única pessoa, nos demais ensaios que faço sempre prego o amor limpo, doador, sem exigência de retorno e é esse amor que no meu singelo entender, que um dia salvará o mundo, pois foi desse amor que o Mestre sempre nos falou e fala até hoje através os escritos deixados pelos quatros Evangelistas. O amor na mais sublime das interpretações.

Sinceramente, anda espero ver um dia o nosso mundo sorrir apesar na idade já avançada, mas como sei que sou Espírito Eterno, mesmo se não vir a ver a paz aqui na terra, quem sabe a verei de um outro planeta. Me resta na verdade acreditar no ser humano e desejar a todos mais um feliz fim de ano. Que a paz do Mestre reine em nossos corações, hoje, amanhã e sempre.

ChangCheng
Enviado por ChangCheng em 01/12/2013
Reeditado em 02/12/2013
Código do texto: T4594172
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