Bravos...

No meio desse rio de sangue estou solitário por um instante, com a garganta seca ouço suspiro de uma grande besta lutando para ergue com grande destreza a clave para derruba sua preza que por muito tempo lutou por horas a finco em desespero bradou um cântico de glória para a honra de todos que junto se levantaram buscando a vitória, mas como em meio a muitas lutas sem glória estamos aqui a procura da vitória, muita como eu e você chegaram até aqui sem se arrepender atravessando rios de águas frias como a morte, através de florestas densa coma a neblina de inverno, no sol escaldante como os desertos de nossa solidão, escalando montanhas mais altas que os céus e caminhado em vales como à garganta de um grande predador faminto por saciar a sede de sangue profunda. Aos olhos de um mortal seria o fim de suas almas, mas vendo aos olhos de guerreiros que vagaram por terras negras como as profundezas do abismo, estamos aqui se levantando para mais uma vez morre com glória de heróis mas odiados como criaturas de trevas profundas.

Lutaremos amigo aqui onde por muitas eras bradamos nossas armas ganhamos e perdemos batalha, conhecemos companheiros e perdemos amigos se nos encontraremos no outro mundo não sei, só imagino se em meio a tanto sangue derramado alguém foi amado se em meio a tantos rostos esquecido eu serei lembrado; pois em nossa terra havia muitos contos que músicos levavam nossa imaginação a pensar; “Que os bravos criados para lutar não tem jeito para amar”.

Rahu
Enviado por Rahu em 29/11/2013
Reeditado em 31/08/2015
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