EIS AÍ O QUE MAIS NUTRIMOS
Infelizmente
temos um mundo doente.
Pessoas com alto poder aquisitivo,
mas que nada fazem pelo semelhante de mínima aquisição.
A não ser, fazer de conta que sua existência é um dissabor para o planeta
e que sua vida é necessária para manter ativa a forma de escravidão.
Infelizmente
temos um mundo doente.
E muitos vão prosseguir atuando na sociedade
como fabricantes de maiores pobrezas,
deixando a desejar nas instruções,
comunicando que o sucesso está na quantidade de bens obtidos
e não nos bons costumes e gentilezas.
Infelizmente
temos um mundo doente.
Onde crianças necessitam ser adultos antes do tempo,
onde as drogas são fugas para a problemática do sistema.
Onde o lar se transformou num cantinho qualquer...
e a família um motivo para o aumento da violência
e da falta de fé.
Infelizmente
temos um mundo doente.
A religião se transformou em um comércio atacadista,
as escolas em redes sociais urbanistas
e a juventude sem vontade de levar sério a vida
e suas conquistas.
Infelizmente
temos um mundo doente.
Onde os idosos não tem vez nas relações familiares,
onde a mídia incentiva ídolos que nada servem como exemplos
e a política engana o povo,
fazendo-o de bobo na “Casca do Ovo”.
Infelizmente
temos um mundo doente.
A pedofilia tem um escândalo atrás do outro,
mãe deixou de fazer sentido especial,
pai faz filho mas não assume como ideal
e os filhos se esqueceram que seus pais
precisam ser tidos
como necessidade essencial.
Infelizmente
temos um mundo doente.
A mulher perdeu valor com a moda e os vícios,
o homem se entregou aos costumes do círculo
e o casamento virou consumo
sem amor, sem equilíbrio.
Infelizmente
temos um mundo doente.
Onde os deficientes são tidos como motivo de pena
e são discriminados.
Onde a visualização da aparência conta com os melhores resultados
e as pílulas de otimismos se transformaram em marcas,
para que o “Ter” anule o “Ser”
e a essência permaneça de lado.
Infelizmente
temos um mundo doente.
A natureza grita mais ninguém escuta,
o bem quer reinar mas a humanidade se cala.
O amor tem fome e sede,
mas não encontra espaço nas almas
e o que resta fazer para a salvação de tantas almas?
Você responde ou nem se abala?
Fim desta, Cristina Maria O. S. S. – Akeza.