Um país chamado eu

Se meu corpo fosse um país, e os milhões de células que nele têm fossem pessoas, elas viveriam num país repleto de conflitos,e cheio de dúvidas e problemas.

Se meu corpo fosse um país, seria um país sitiado pelo desespero de nunca saber que caminho seguir,de nunca saber a hora de abandonar esse navio preste a naufragar, se meu corpo fosse um país eu não saberia aonde iria parar.

Se meu corpo fosse um país seria como o meu País.que está precisando de

um governante que o ponha no rumo,no caminho para encontrar a felicidade;e ensinar ele a escolher melhor os seus aliados, seus companheiro de batalha,pois há muito tempo ele anda fazendo aliança com pessoas que só pesam em si.

Se meu corpo fosse um país,estaria vivendo um ditadura que reprime os seus sentimentos,seus sonhos e desejos.

Não sabendo como encontrar a democracia,elemento vital para uma vida feliz ele continuara sendo terra de ninguém pois eu não me sinto dono de mim,dos meus sonhos e desejos,sou refém das necessidades alheias,sou responsável por realizar os sonhos das outras pessoas enquanto os meus caem por terra,já perdi a conta de quantos planos eu fiz.tentando sempre proporcionar uma felicidade coletiva, mas todas as vezes que os resultados não eram satisfatório,nunca levavam a sério os meus objetivos,e me criticam sem pensar duas vezes.

Se meu corpo fosse um país e pudesse causar um terremoto,o faria sem medo e receio,pois eu como habitante desse corpo confesso que já não aguênto mais viver dentro de mim, sem a expectativa de mudanças,sem horizonte a me indicar um novo norte.

Se meu corpo fosse um país ele seria eu. um país perdido chamado Eugenio Gomes Jorge.

Jorge sedução
Enviado por Jorge sedução em 27/11/2013
Reeditado em 27/11/2013
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