Imaginar um deus
Imaginar que um deus, qualquer deus, que por definição para ser deus, deve ser ele próprio o sumo bem, tem que ser todo poderoso, onisciente e onipresente, permitiria a sua criação, apenas para dar vazão ao livre arbítrio, que criasse e fizesse uso da maldade, e que tolerasse que esta mesma maldade pudesse se tornar epidêmica, e que levasse a nossa sociedade ao que ela é hoje globalmente, algo que leva uma multidão de irmãos ao desespero, a exclusão e a miséria, somente para que exigisse de sua criação, pelo poder da fé, da oração, do pedido e do sofrimento, que ele pudesse ai sim interceder, agir, tomar partido, e “salvar” para uma vida futura estes irmãos, me parece de uma presunção e prepotência absurda, o que muito me incomoda.
Imaginar que um deus, qualquer deus, que por definição para ser deus, deve ser ele próprio o sumo bem, tem que ser todo poderoso, onisciente e onipresente, permitiria a sua criação, apenas para dar vazão ao livre arbítrio, que criasse e fizesse uso da maldade, e que tolerasse que esta mesma maldade pudesse se tornar epidêmica, e que levasse a nossa sociedade ao que ela é hoje globalmente, algo que leva uma multidão de irmãos ao desespero, a exclusão e a miséria, somente para que exigisse de sua criação, pelo poder da fé, da oração, do pedido e do sofrimento, que ele pudesse ai sim interceder, agir, tomar partido, e “salvar” para uma vida futura estes irmãos, me parece de uma presunção e prepotência absurda, o que muito me incomoda.