Filosofia ou filosofar?
De que adianta aprender filosofia? De nada serve, ou, a muito pouco se presta, pois que serve apenas a cultura ou a vaidade do conhecer. São muitas as filosofias, e muitos mais ainda os filósofos, e nunca seremos eles. Que bom que assim o seja. Estudar filosofia, ou sua historicidade, tem muito pouco valia frente a enormidade do aprender a filosofar, do poder quase sobre humano do pensar, do livre pensar, e do saber pensar. Todo filosofo acertou algumas vezes e errou outras. O que se deve buscar, assim, é menos aprender filosofia e muito mais aprender a filosofar; ter a coragem de filosofar pensando, tendo a ousadia de pensar filosofando, sempre com a certeza de que mais cedo ou mais tarde o nosso filosofar e o nosso conhecimento poderão bater de frente, e é neste instante que entra a coragem do livre pensador, de abandonar, de largar de lado, linhas de pensamento cujas evidências já lhes tire o sentido. Seria puro fanatismo, ou loucura, filosofar contra o que já é conhecido. A filosofia deve andar a frente da ciência, mas de forma lógico-racional, onde no limite do perímetro de nosso conhecimento científico existe uma área de transição, totalmente aberta a prática da experimentação, da especulação, e da exploração, mas nunca se perdendo contra o que já está estabelecido cientificamente.
Filosofar que a gravidade não exista é loucura. Filosofar como seria o mundo sem gravidade é uma área de atuação da física e da cosmogênese. Posso ousar filosofar acerca do que seja exatamente esta gravidade: Distorção espaço temporal, gráviton, reflexo em nossa dimensão de algo de “fora” de nosso espaço-tempo quadridimensional, ou mesmo alguma partícula elementar que surgindo em nosso espaço-tempo acaba por tomar o rumo de outra dimensão, o que ajudaria a explorar o porquê de ser a gravidade, a mais fraca (muito mais fraca) das forças elementares. Posso mais do que ousar, posso me atrever e me aventurar a filosofar que relações podem existir entre a gravitação e o estado emocional médio humano, pode parecer loucura, mas o pensar é livre, e o livre pensar pode ser exercitado a vontade, a questão é se vale a pena pensar sobre este algo, se você vislumbra algo de útil ou algo de novo que mereça o esforço e o empenho em pensar profundamente sobre este algo.
Que o filosofar ande na frente da ciência não significa que o filosofar possa andar independente, ou a revelia de toda ou de qualquer ciência. Entendamos que ciência nada mais é do que o simples conhecer. Não pode existir proposição de fé que me permita filosofar, pensar criticamente, de forma contrária ao conhecimento estabelecido, a menos que crítica e racionalmente possuamos motivos para revermos este conhecimento. Filosofar sobre o amor não é mais possível sem alguma referência e conhecimentos “neurocientíficos”, sem alguma psicologia, sem interpretar que o amor, como tudo que sentimos e somos, provem de estados mentais (neurobiológicos).
Uma vez que tivermos dado os primeiros passos no filosofar, no pensar livre, no pensar crítico, no pensar analítico, no pensar racional e no pensar amoroso e humano, poderemos aprender alguma filosofia, mas estes aprendizados serão muito mais atalhos do que real conhecimento. Há quem prefira os atalhos, mesmo que ao custo de não aprender, ou aprender superficialmente, ou então aprender de forma incompleta. Eu prefiro o caminhar inseguro do meu próprio filosofar, caindo e me reerguendo diversas vezes, mas sempre encontrando algo que será novo, para novas jornadas do pensar.
Filosofia ou filosofar? Pessoalmente não tenho dúvidas, por mais interessante que seja conhecer um pouco das filosofias, e dos seus filósofos principais, filosofar, ousar pensar, criticar-se aberta e sinceramente, racionalizar, estudar mais a vida e o viver, estudar a natureza e o universo, são de longe mais interessantes e mais importantes, mas quem disse que sou, ou que estou, por definição correto, o que mais valorizo para mim, pode não ser o que de real seja melhor para você e para o social humano, por isto mais um motivo para pensar, e por si só isto já é também filosofar.
De que adianta aprender filosofia? De nada serve, ou, a muito pouco se presta, pois que serve apenas a cultura ou a vaidade do conhecer. São muitas as filosofias, e muitos mais ainda os filósofos, e nunca seremos eles. Que bom que assim o seja. Estudar filosofia, ou sua historicidade, tem muito pouco valia frente a enormidade do aprender a filosofar, do poder quase sobre humano do pensar, do livre pensar, e do saber pensar. Todo filosofo acertou algumas vezes e errou outras. O que se deve buscar, assim, é menos aprender filosofia e muito mais aprender a filosofar; ter a coragem de filosofar pensando, tendo a ousadia de pensar filosofando, sempre com a certeza de que mais cedo ou mais tarde o nosso filosofar e o nosso conhecimento poderão bater de frente, e é neste instante que entra a coragem do livre pensador, de abandonar, de largar de lado, linhas de pensamento cujas evidências já lhes tire o sentido. Seria puro fanatismo, ou loucura, filosofar contra o que já é conhecido. A filosofia deve andar a frente da ciência, mas de forma lógico-racional, onde no limite do perímetro de nosso conhecimento científico existe uma área de transição, totalmente aberta a prática da experimentação, da especulação, e da exploração, mas nunca se perdendo contra o que já está estabelecido cientificamente.
Filosofar que a gravidade não exista é loucura. Filosofar como seria o mundo sem gravidade é uma área de atuação da física e da cosmogênese. Posso ousar filosofar acerca do que seja exatamente esta gravidade: Distorção espaço temporal, gráviton, reflexo em nossa dimensão de algo de “fora” de nosso espaço-tempo quadridimensional, ou mesmo alguma partícula elementar que surgindo em nosso espaço-tempo acaba por tomar o rumo de outra dimensão, o que ajudaria a explorar o porquê de ser a gravidade, a mais fraca (muito mais fraca) das forças elementares. Posso mais do que ousar, posso me atrever e me aventurar a filosofar que relações podem existir entre a gravitação e o estado emocional médio humano, pode parecer loucura, mas o pensar é livre, e o livre pensar pode ser exercitado a vontade, a questão é se vale a pena pensar sobre este algo, se você vislumbra algo de útil ou algo de novo que mereça o esforço e o empenho em pensar profundamente sobre este algo.
Que o filosofar ande na frente da ciência não significa que o filosofar possa andar independente, ou a revelia de toda ou de qualquer ciência. Entendamos que ciência nada mais é do que o simples conhecer. Não pode existir proposição de fé que me permita filosofar, pensar criticamente, de forma contrária ao conhecimento estabelecido, a menos que crítica e racionalmente possuamos motivos para revermos este conhecimento. Filosofar sobre o amor não é mais possível sem alguma referência e conhecimentos “neurocientíficos”, sem alguma psicologia, sem interpretar que o amor, como tudo que sentimos e somos, provem de estados mentais (neurobiológicos).
Uma vez que tivermos dado os primeiros passos no filosofar, no pensar livre, no pensar crítico, no pensar analítico, no pensar racional e no pensar amoroso e humano, poderemos aprender alguma filosofia, mas estes aprendizados serão muito mais atalhos do que real conhecimento. Há quem prefira os atalhos, mesmo que ao custo de não aprender, ou aprender superficialmente, ou então aprender de forma incompleta. Eu prefiro o caminhar inseguro do meu próprio filosofar, caindo e me reerguendo diversas vezes, mas sempre encontrando algo que será novo, para novas jornadas do pensar.
Filosofia ou filosofar? Pessoalmente não tenho dúvidas, por mais interessante que seja conhecer um pouco das filosofias, e dos seus filósofos principais, filosofar, ousar pensar, criticar-se aberta e sinceramente, racionalizar, estudar mais a vida e o viver, estudar a natureza e o universo, são de longe mais interessantes e mais importantes, mas quem disse que sou, ou que estou, por definição correto, o que mais valorizo para mim, pode não ser o que de real seja melhor para você e para o social humano, por isto mais um motivo para pensar, e por si só isto já é também filosofar.