"A metade do amor que eu tanto alimentei''
Sabe o que é? É que estou desacreditada no amor! Está tudo tão fútil, tudo tão sem graça. A gente faz planos pro resto da vida, de repente tudo acaba e você fica sem o seu chão, pensando no que fazer daqui pra frente. Acho que a gente fica assim nem é pelo termino e sim pelos planos que você fez por tanto tempo. Parar tudo e ter que recomeçar seus planos tudo de novo, sem saber sequer por onde começar.
Depois que tudo passa você se acostuma e passa a fazer seus próprios planos, sozinha ... e de certa forma você fica contente pois você percebe que você não precisa de ninguém pra seguir sua vida sozinha. É até melhor! A gente passa a se amar cada vez mais.
Eu quero me casar e que realmente só a morte me separe! Eu quero falar a verdade, poder confiar em quem eu amo sem que ela se magoe com a minha verdade. Não gosto de mentiras! Não gosto de mentir! Não gosto de ilusão. Tudo o que não vem da verdade machuca, perfura o coração, destrói, corrói por dentro.
Quero um coração puro, sem mentiras, sem ilusão, transparente que saiba viver a vida mesmo com tantos muros. Ninguém entende que a ''verdade'' é o segredo de tudo. Se você sabe que vai falar a verdade você pensa duas vezes antes de fazer algo que vá magoar quem você ama. Se ninguém quer magoar, porque magoa então? Desculpas? Que adianta? Faz de novo? Melhor não fazer antes, pra não ter que pedir desculpas e abalar um sentimento tão forte.
Tudo no mundo se acaba, até o amor. O amor é como uma flor, você tem que regar para que ela cresça cada dia mais. Quanto mais você rega, mais linda ela fica, se você não regar ela morre. Então se o amor tiver que morrer, que seja de velhice! No fim da vida, por falta do folego, por falta de saúde, que seja por falta de qualquer coisa, menos por falta da metade do que me falta, a metade do amor que eu tanto alimentei.