Finitude.
Finitude.
O presente texto não visa nada mais que especular a respeito do Comportamento...
Tanto para Heidegger, e Kant (Razão) [quanto o mesmo depreende-se de Pavlov, Watson, Skinner (Behaviorismo)], “o fundamental na análise da subjetividade humana é a finitude de sua essência”. No entanto, sem embargo, também, ainda das pesquisas decorrentes da Neurociência, um outro prisma de visão pode ser considerado, por consectário das recentes descobertas concernentes à transmissibilidade de enfermidades mentais (“Pratiques et ontologies en psychiatrie génétique”) – fundamentalmente, por consectário da utilização “recente” da nanotecnologia (utilizada, de regra, nas ciências do “ser”, e não do “dever ser”...
Vivendo/convivendo através das representações (percepção individual, ou coletiva), a par dos traumas, não há como ser desconsiderada a transmissão de determinados conceitos e práticas comportamentais que perpassam o tempo, há milênios, e que podem submeter-se à observação por intermédio da visão metafísica e, ou, holística.Tanto para Heidegger, Kant, quanto o mesmo depreende-se de Plavov, Watson, Skinner (Behaviorismo), o fundamental na análise da subjetividade humana é a “finitude” de sua essência. No entanto, sem embargo, também ainda das pesquisas decorrentes da Neurociência, um outro prisma de visão ainda pode ser considerado, por consectário das recentes descobertas concernentes à transmissibilidade de enfermidades mentais.
Se há reações eletroquímicas transmissíveis hereditariamente através de “canais condutores” (sinapses) vinculando os estímulos às condutas (endorfina, adrenalina... bem como o pensar pode causar a produção da ptialina, da pepsina, no conjunto neuro-vascular digestivo etc.), não há como afirmar, com um mínimo de segurança, que um ou outro comportamento está necessariamente relacionado com este ou aquele meio atual perceptível, quando tal circunstância pode estar refletindo outra ou outras circunstâncias ocorridas com o ancestral - verdadeiro autor (nexo de causalidade mecanicista) do comportamento, ou da conduta em análise sobre seu herdeiro sucessor, quando o seu hipocampo pode estar em franca atividade mais relacionada com o passado. Neste caminhar, genótipo e fenótipo assumem papel de relevante importância comportamental, à medida que podem influenciar e “iludir” o observador do ser analisado, que pode ter características diametralmente diversas daquelas que se pretende adotar como paradigma estabelecido em certo meio ou ambiente cultural (ou geográfico) - alguém, até mesmo de um outro continente, vivendo sob certas condições no passado pode ter transmitido suas características comportamentais, ou de personalidade (árvore genealógica) para o seu “herdeiro hospedeiro”, que as "camuflaria" porque seria analisado exclusivamente com as informações "atuais" a seu respeito [por analogia, seria como o alcoolismo do trisavô que pudesse causar “estimulos camuflados” ( S.R. ) com reações no descendente, e, em tais contextos, podendo-se incluir conceitos axiológicos (“cuturais locais”).
Essa perspectiva pode ser plausível, sob o prisma especificamente psicológico, se a psiquiatria é pacífica no sentido de conceber que a mente pode ser adquirida e transmitida por iguais mecanismos que interferem no comportamento, e, na conduta – prescindindo, sob este aspecto, da Regressão.
Em paralelo, sendo induvidado que há mentes que ultrapassam o tempo, e que têm o poder de reger e nortear bilhões de habitantes, no plano essencialmente “fluido”, como é o caso concreto da cognição por tradição, não há como não reconhecer que, para quem professa a fé Cristã, Jesus Cristo é o exemplo vivo hoje da denominada espiritualidade de Deus - ontologicamente: alma ou psiquê.
Confirmando a tese, agora no plano exógeno, o comportamento humano pode ser e estar refletido (ou condicionado) não tão-somente nos estímulos atuais, mas, sim, e principalmente, nos Estímulos Determinantes Precedentes, a que chamo de “SDP”.
Logo, somam-se os trabalhos de Pavlov, Watson, e, Skinner...
Deste modo, concentrando na genética os esforços destinados à pesquisa, passa a ancestralidade (origem mais remota possível) do ser poder ser de suma relevância para a consecução (mais) aprofundada do próprio comportamento, e da conduta - aqui, o fazer, não fazer e dar podem submeter-se aos mesmos processos de ordem moral (cultural) adquirida “momentaneamente” ou “ancestralmente”.
Finalmente, por enquanto, a chamada “finitude” passa a ser tão relativa (relatividade radical de Einstein) quanto é a infinitude – a propósito, a relação temporal assume relevo como um fator determinante (concomitante) quanto à época e o lapso em que ocorre o próprio estímulo.
Neste ponto, pouco importando a denominação de Místico para todo e qualquer ser humano, sujeito e objeto alvo da própria existência, quando a eventual comprovação de fatos não reduz ou elimina o valor da transcendentalidade, à medida que o conhecimento obtido até hoje, inexoravelmente, poderá ser visto e considerado genial, ou arcaico, daqui a algum tempo, a pesquisa prosseguirá no seu rumo...
Por conseguinte, cientificismo e misticismo não passam de expressões que, sob certo prisma de visão, podem confundir-se, cada qual com a sua forma, todavia, ambas, mantendo a constatação que comprova e confirma as limitações humanas...
Rodolfo Thompson. 15/11/2013.
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P. s. Este texto refere-se, em especial, à conduta humana - com possibilidade de "maior variedade" de caraterísticas em razão da diversidade de culturas reflexas na conduta, ou no comportamento...