COLETANIA - ACREDITO

Acredito.

No poema de hoje

Na inspiração que trouxe a mim

Nas expressões que a alma dita

Acredito

Na vida que trouxe ao meu coração

Um amor refletido em águas límpidas

Em um simples beijo que nunca me deu

Nosso amor...

Vamos falar de flores. E também de amores

Neste mundo tão inconseqüente

Flores que tem cheiros e perfumes nato.

Que se mistura a ti seu perfume sua vida

Teu sorriso, teu olhar, você. . .

Vamos falar de dores

Que causas em meu coração

Como as flores que nascem também morrem

Mas deixam para trás um perfume suave

Que o amor traga para nós.

Dos sofrimentos a perfeição.

Dos efeitos que determinam as causas.

A morte não existe, há uma nova dimensão.

O perfume é silencioso e suave.

Traz sem duvida você a mim. Isto basta.

O cheiro das flores tem o perfume perfeito

Como o nosso amor em constante harmonia

A dádiva dos deuses à maldição dos homens

Mas que será que se vangloriar do amor

Que carrego no meu peito... Somente você.

Este estampado em nós...

A harmonia de sermos seres perfeitos.

Na visão quase equivocada

Mas o amor em explosão e implosão.

Chama-se o nosso amor

Agora você vai...

Agora aqui nessa sala escura

Escudo ruídos de tempestades de papel

Folhas caem, flores desabrocham

Um vai e vem de ventania

E você meu amor se vai...

Sabe amor nunca iria deixar.

Você nesta sala, que esperei

Em realidade te encontrar

E com vocês sozinho estar.

Os objetos em desalinho

Mostra a intenção de muito lhe amar.

Mas agora tudo é nostálgico

Tudo faz lembrar-me de você

Os escritos nos papéis se apagam

A lágrima derramada se seca

Não ouço mais sua voz...

Apenas meu coração a te chamar

O sentido até um pouco nostálgico.

Puxa-nos a estarmos ligados.

Pelos laços eternos, daquilo que escrevemos.

Mesmo que apagados no papel

Não se apagou em nossos pensamentos

E muito menos nos nossos corações.

E é nos corações que vivenciamos

Os momentos de alegria e tristeza

É o que nos uni com o destino

Mas mesmo ainda na sala escura

Não o encontro, quero apenas segurar sua mão

Porém você agora se vai como sempre

Por isso, não a deixo.

Por tudo isso tristeza eu deixo longe de nós

Alegrias eu faço nos dois sentirmos

Ao estarmos corpo e corpo ligado

Agora neste momento.

E grito a você Eu a amo mais que todos os dias

Mais que a mim. Te amo. Paixão

CABELUDA.

Cabelo ruim é que nem assaltante...

ou esta armado

ou está preso

MULHERES

Embrumas e paetês, vertigem e loucuras

Mulher, mulheres em todas as dimensões.

Verdadeiros mistérios, de produção, alentos

Carências que se fazem, ao visualizar

Instrumento que grita que pede e doa amar

Fascínio, intimidação, incitação de presença

Perder, imagens que se ofuscam, trepidar.

Elas, cheias de ousadia, insolência, ideal.

Puras e angelicais, de formas independentes

Sabedorias e, delas a boa e pura explicação.

Doutoras reais em saber, delas a dependência

Determinada, informal, e até territorial.

Enfeites, bem humoradas, esquivam,

Finge desentender, questiona, e assim seduz

Divide, soma, expede um pedido laboratorial.

Promete, nega, mesmo na maior loucura

PREGUIÇA

A preguiça é a mãe de todos os vícios,

e como mãe deve ser

respeitada

CASTIDADE

Dois amigos conversam!

Francamente não entendo por que você coloca cinto de castidade em sua mulher cada vez que viaja, com aquela cara e aquele corpo, quem vai querer namorar com ela?

Eu sei, mas é que quando volto para casa e ela quer me amar, eu sempre digo que perdi a chave

É DA MARCENARIA...

ALÔ!!! Minha SOGRA quer se

Atirar da janela!

- Deve ser engano, pois aqui é

Da Marcenaria.

- Eu sei. Mas é que a janela

Não abre!

INCERTOS CAMINHOS.

Em desejos, em caminhos incertos sufocar

Fico preso a realidade, pressinto.

É um parar de registros, busca e realizar.

Determinar, editar, cumprir e se instruir.

Mas, assim vou ao instante se assegurar.

Aprisiono-me na canção.

Vejo pétalas de rosas, sem marcas de vida

Onde não exalam perfume real, desespero.

Suavidade, marcas e puros gestos.

Ai vem comigo, se torna bom efeito.

Perdidos até talvez momentos de dor.

Que se sufocam com afagos e o amor

Onde ainda se permite sonhar

Estirados nossos corpos.

Pelo orvalho a se molhar

Olhos e mente fechada me presentear

MEMORIAL

Aqui deixo saudades.

Na forma, no instante de se pronunciar.

Orgulho, e sempre pensei que nada sou

Especial, ou ser superior, normal.

Não se lembrarão de mim pelas maldades

Porém, no expandir de amizade, no murmúrio.

Das letras, dos diálogos em paz.

Deles, desistir, para iras não causar

Sempre pela alegria de meu poetar

Forma, pensada, respeitada, conceituada.

Discursando pela prolação do amar

Natureza bem maior, pedindo conservar.

Sei, no entanto a todos não posso agradar

Modo de comportar, o dizer, o simples olhar

Incapacitado sim por vez obrigado fui de aceitar

Com isso,foi momento real de busca de melhorar

RESPLANDECER

Nesta dimensão é comum a todos os elementos.

No resplandecer de azul, céu como limites,

Ilusão, que vem e deixa ação até desmedida

Natureza quando, até observar a beleza.

Em síntese momentânea até mesmo chorar

Quando se vê o romper de mais uma aurora

No sintetizar a puros e longos sorrisos.

Vem à emoção, silêncio até o grande presente

Por motivos adversos, ou falta de acalantos

Faço espaço, estontear, busca de refúgios.

Passado e presente, abrigo e o sonho

Na voz que canta, que se mostra, precisa.

Em tentativas reais! Sim a vida acalmar.

Numa folha da arvore que se cai.

A nova em substituição que se nasce

Mãe em ritual tudo inspeciona

BEIJOS

O encontro

Onde a paixão demonstra

O corpo até se desmonta

nós dois

Cama sem lençóis

Roupas todas estiradas

Pelo chão espalhadas

Você.

Foi de mim a prisão

Do meu coração.

Hoje é o silêncio e a saudade

SE ELA FOSSE? CHEIROSA.

Não, de especie nenhuma.

Porém é e muito saborosa.

Pra não dizer gostosa.

Levanta o pensamento.

Perdemos do discernimento.

Expande ai o grande sentimento.

Sem mesmo a pedir.

Quer logo nela introduzir.

Ela já babando.

Desloca-se facil prazeiroso e chega ao fundo.

Para! Grita! E só movimentos vão parar.

Quando o prazer louco assim disparar