Métrica para amar.

Métrica para amar. 14.11.2013.

Lalane, para “variar”, a partir do seu E-mail os meu amigos (às vezes inimigos rs) “Tico e Teco” entram em ação; mas dá para controlá-los, caso contrário viraria compulsão... e há uma curiosidade: não os critique por exercerem as suas funções, ainda porque eles têm o poder de aparecer e desaparecer quando querem – as ideias (fatos mentais) podem surgir independentemente do meu querer, assim, por exemplo, não tenho como ter vontade de ter um certa vontade que se instala... o que me cabe, no máximo, é interagir com essa mesma vontade (se vou conseguir ou não fica por conta das minhas limitações). A primeira implicação desta circunstância está na tomada de consciência de que tudo começa na mente (sem nenhum desprezo ao Behaviorismo, que também “funciona” paralelamente ao estado psicológico).

Assim, com essa mania que tenho de valorizar, quantificar, enfim, dar razão (lógica) a (quase) tudo o que percebo, muitas vezes perco a noção de que há fatos (acontecimentos) que não tenho como entender nas suas essências. É o que ocorre, por exemplo, com a vida e a morte, o amor e o desamor. A atração e a repulsão, nesses casos, ocorrem sem a interferência da própria vontade: eu quero viver... eu vou morrerei; eu vou amar... eu não vou amar. Isto é, não havendo como “ligar e desligar” esses estados do ser, ou de ser, passo pela superficialidade de outros fatos que penso poderem estabelecer como que seus paradigmas objetivos representativos, e nem de longe chegam à mínima compreensão... resta a magia...

O estarrecimento, que ocorre quase sempre, dá-se quando “analiso com a minha sapiência” as relações de causa e efeito sobre ocorrências transcendentais tendo-as como se fossem passíveis de serem logicizadas... e daí encontro-me na mais perfeita ignorância... como criar uma métrica para amar...

Vivo... e amo!

Bjs!

Rodolfo Thompson. 14/11/2013.

Rodolfo Thompson
Enviado por Rodolfo Thompson em 14/11/2013
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