Declaração
“Eu te amo. Amo-te mesmo sabendo que você nunca perceberá isso. Amo-te como uma idiota em busca da felicidade. Amo-te buscando em ti um brilho que não é meu. Amo-te sabendo das conseqüências. Amo-te sem saber o que dizer. Amo-te sem conseguir te olhar nos olhos. Amo-te querendo te querer. Amo-te não sabendo o que deve saber. Amo-te simplesmente por te amar, por sentir gosto em ouvir o que você canta, por tentar dizer o que engasga na minha garganta que só quer chamar pelo teu nome, por sempre te ouvir reclamar do viver, por tentar te esquecer, por te ver tentar o impossível...
Agora, por favor, não me ame. Você pode me amar. Não lhe impeço. Só não se impeça de saber a verdade. Que verdade? A de que tudo que eu ‘disse’, é mentira.”