SÓ SOMENTE SÓ

Sentado no sofá da sala, na casa do campo, em Milho Verde, joia mais ou menos rara, de olho na televisão, assistindo joia rara. É nos intervalos, quando o silencio se apodera de tudo e de todos e principalmente do meu ser, me envolvendo na frieza da solidão, silenciosa e detonadora de mentes sadias, para cada ser de sua espécie. Meditando, olhando para o quarto que a minha Tontinha ocupava, passei a ver e a imaginar, quantas emoções e decisões ali foram vividas e tomadas, hoje, no entanto está sem alma, apoderada pelo abandono dos seres que por ali tanto se gradearam.

Olho, para a outra porta que se apresenta aberta, escancarada e recostada na parede, testemunhas silenciosas de todos os eventos ali acontecidos. Navegando em minhas ilusões ali vividas. Neste momento. Estava só somente só. Utilizava-me de minha segunda personalidade, aquela que realmente sou a terrível, aquela a qual ti leva a praticar atos jamais imaginários, ti transportando ao passado, onde, quase tudo era possível, direcionando você a um ser pequenininho e medíocre. Tudo poderá acontecer em toda sua criação, até naquela criatura que vive nas profundezas do planeta terra. leva-te aos absurdos inconcebíveis, ela ti transforma naquilo que você realmente é, levando-o aos absurdos os quais qualquer ser vivo pode praticar carregando sua culpa pelo resto de sua existência, sem que consiga apagar os sulcos deixados por estas atitudes durante sua existência.

Ao retornar a minha realidade, a minha mente, pensou, naquele menor mosquitinho que Deus criou, soprando em suas narinas folego de vida o que o tornaria uma alma vivente, a menor das criaturas viva, para analisarmos basta deixar bananas ao tempo que eles aparecem, levando- nos a navegarmos em nossa criação por um ser divino, que muitos não acreditam em sua existência.

MIACHE CONFUSO

22/10 2010

Miache Confuso
Enviado por Miache Confuso em 12/11/2013
Reeditado em 10/12/2013
Código do texto: T4568317
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