COLETANIA - O PRIMEIRO ANDAR
Que o mundo com seus erros e acertos, aqui vim parar.
O tempo, este mesmo que se faz antagonista.
Faz que minha alma se inquiete, que viva a razão da sorte
Fugiu-se, a razão, o próprio tema, pura ilusão.
Nos meus internos circuitos, vejo-os eletrocutados.
E como criança será no persistir deste andar.
Num momento o prazer, noutro a fobia pelo nada
Sim! O confessar, a idéia de sofrer. Chorar.
Por muitas vezes concertados, mostrados, o equilíbrio
Darmos lugar a fértil imaginação, subir, subir e avistar
Além, do que se alcança a visão, teu corpo em emoção.
Juntos, perdidos, avançamento e prazeres destruição.
Obrigando-nos a sim e continuar, adormecer, sonhar.
Permitamos que sermos até inocentes, pecadores.
Num conselho que se reúnem observadores.
Conscientes, não perdedores, e conhecedor do puro amor
SOMBRAS.
Sombras tenebrosas, que ainda podem ser.
Um degrau acima, se rendem, esconde, amplia.
Rompendo barreiras, enquanto viver, não esperar.
Deixar, voar a outros cantos, a alma se apura.
Não as que normalmente visualizamos a amplitude real
Tem as idéias, tem como fios que se entrelaçam.
Nascer e se comandar, perfeito a quase uma realeza
Porém, sem rimas, difícil assim a mente entender
Mas ela tem que nos acompanhar o corpo assim se juntar
Talvez pela paixão, uma dose incompreensão, negar
Surgindo lembranças, furta-se, e vem a carência.
Voltar, num momento resplandecer, hora de aquietar.
Daquilo que ficará para traz surge ai as indagações.
Em qual das mil noites, mil anos que se pediu.
Vai-se, num contagem de regresso, tudo a se observar
Torna, retorno, busca a alguma certeza! Vou voltar
SER FELIZ.
Ser feliz é tirar então da mente, ouvir a voz, suportar
\Nos muitos meios, um alô, algo vem e meche no intimo.
Num esquecer, e na madrugada, sinto disparo do sentir.
Mostrar antes de tudo, que mesmo com a dor intensa, sorrir
Aqueles requintes de depressão, vai se perder no tempo.
Metade, que é parte, que se encontra que se ainda divide
Você! Emblemática como reação traz paz, funde-se paixão.
Que ascende uma chama, antes e após o amar.
Da alma o eterno perdão, estas que se buscam aprimoramento.
Sem desvencilhar no tempo percorrido, presente está.
Com direitos e também algum efeito faculta entendimento.
Onde não conseguimos ver a luz, a serenidade se faz.
E com alguém também a isso ser, a integridade, capaz.
Ressuscitamos todos instantes, arremessamos a lua, sol.
Parte tem como formas ideais de ser, e por mais contentes
Estado de espírito, a nos levar a viver minuto â eternidade.
Sermos realmente felizes
PERSONAGENS INFORMAIS.
Fragmento sabe não, instaura comodidade, atenção.
Todos nós, cada um nasce com destino, e forma a ação.
Diferentes, as quais ninguém se sente nelas presentes.
Inertes, inconscientes, inaptos, só ordens a receber.
*
Parasitas, oportunistas de convenções, burocráticas.
O preço, o monetário pouco ou nada determinar.
Se vão, nada a perder, nem o próprio ser.
Falta o respeito a qualquer ato, afronto a própria ilusão.
*
Espectro confunde-se, impermeabiliza retraída imagem
Esconde-se nos alucinógenos e ai parando no teu senso real.
A outros delega, a forma e prevenir, de mal assim surgir
Obsessão, forjando pouco convence, tempo transcorre.
*
Rodeia-se de aproveitadores, amigos da ocasião.
Por si só ou por influencia a corrupção.
Entre o que se planeja futuro, compor uma formação.
Bandos, diplomados, e com poder de persuasão
DESCAMINHOS; AMORES, PAIXÕES.
A minha juventude tão distante, alguns descaminhos,
Tornaram passos certos, e quantas vezes hesitantes.
Emocionei com letras de canções, fui desespero.
Religião muitas freqüentou, por opção todas deixei.
Minha vida inconstante fez de mim andarilho.
Pedras, espinhos cravados aos meus pés.
Mente privilegiada sonhou cancioneiro, poeta.
Rimas difíceis de relatar esse viver.
Pude sofrer, pude ser feliz, a emoção nunca faltou
Vi amores viram ilusão, agressão, e muita paixão.
Morte angustia sofrimentos, algo que não se perde
E, por força motriz, seguir sempre, o grande papel.
Tudo que tanto quis alimentar de mel.
Perder a razão, obter às vezes o perdão.
Derrapagens, morte do pensar.
E saber ou não! Devo voltar
ENFEITAR SUA ESTADIA.
Viver e honrar aqui a nossa presença conquistar
Liderar, escutar, prever e com determinação.
Objetos desejados a se ver correta a ação.
Deixar de ser vaidade, ser apenas realidade.
Memória exatidão guardá-la, preservar.
De maneiras claras, conclusivas, sem rodeios.
A humildade, a caridade, ser retrospectiva.
De que lembrado serás quando na despedida.
Não ter no peito, guardado nenhum rancor.
Espelhe por todos os cantos a palavra amor
Na historia, a canção como bela a retórica
Em brancos teus, aptos a receber os abraços
Sentimentos, reais, colossais, de prazer e dizer
Plantar aqui a pura alegria.
Em mãos, em corpos, em pensamentos.
Decole daí o grande sentimento e paz
OS COQUINHOS!
O garoto tomando banho!
Analisa os pequenos testículos.
CURIOSO PERGUNTA A MÃE.
Isto aqui é meu cérebro Mamãe.
A Mãe para, pensa, e responde.
FILHINHO POR ENQUANTO NÃO
SOGRA GENTIL.
A garota chega para a Mãe reclamando do
ceticismo do namorado!
- Mãeeeee o Mario diz que não acredita no
INFERNO.
OK MINHA FILHA.. CASE COM ELE MINHA
FILHA E DEIXE O RESTO COMIGO!
NUMEROS LETRAS E PAIXÃO.
Que me ensinaram a escrever, contra minha vontade
Olhei o tempo, o lápis e caderno, não me vi ali embutido
Forma, obtenção, sabe não faltava um elo a me enlaçar
Novo companheiro achei irritante, até falsários.
E muito primeiro eu entender, lá estava eu na busca.
Da fuga tanto premeditada, nada me prendia, sustentava.
Num momento quase que único, me vi a envolver.
Sopinha de números, as letras deixadas sempre de lado.
O que elas poderiam dizer alguns bons significados.
Mas eu admirava mesmo, era o terço, a metade, inteiros.
Fracionários, era sim, algo inusitado, a ciência.
Tempo que veio a me espelhar como a coisa exata
Num soletrar que eram engraçados, jamais me esforçava.
Quando dos números em cálculos, simples, a determinação.
Argumentava me via pelos numerais atraídos.
Doce descobrimento que se completa a minha até revelia.
Mestres e familiares sim, tão irritados.
Viram-se, recompensados, pela previa admiração.
Pela repentina interação, daí as letras em continuação
SER FELIZ.
É a obtenção do perdão nada mesmo de depressão
Que vem e nos cala a mente, cala a alma.
Faz-nos carente, da paz sempre desistindo.
Todos os males, ai sim num repente destruindo.
Afinal, é assim a natureza como magnífica ordem
Do criador, que destilou sobre ela puro amor.
Encantou-a com toda pureza. A sua imagem nos criou.
Dotando de sabedoria, o livre arbítrio concedeu
Com imensa sabedoria, ator, poeta, inspirador
Humor de criar em poucas palavras uma piada.
Refrescar a mente por vezes já cansada..
Mesma não apague a mensagem assim tão sonhada.
Nas peças, no equilíbrio, no plano real já editado.
Com o toque mágico, e de efeitos inusitados.
Apreciamos, na canção, na palavra a emoção.
Objetos, planos, ações, paisagem a contemplar
A LEI EM ALTO DEFINIÇÃO.
Define-se e não se exprime.
Quanto nos vale, assim a pura expressão.
A mesa do café, frutos da noite, empolgação.
Brilho do sol rompe a escuridão.
O ser humano a contrariar
Sentenças de juízes, enganação.
Dos grilhões soltos, a marginalização.
Formas diferentes, de novo perseguição.
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Com ele nunca conformar
Infantil a marginal, aí o remédio é correr
Restrito, mesmo, pensamento não divulgar
Pena liberta acusado condena inocente
Vai-se, e não se redime
Olhe! Segure uma mão, do imaginário.
Se entregue ao poder da fé.
Terá então não respostas, só pura ilusão