Partidos políticos
É interessante, se não me parecesse meio cômico e até certo ponto assustador, perceber partidos de direita, neoliberais, se arvorando na defesa de um governo público, de um estado forte, contra um governo privado que hoje estaria implantado pelo “consórcio” que atualmente governa o Rio de janeiro, e está de certa forma espalhado por todo o Brasil, com pequenos ajustes aqui e outros acolá. É interessante também ver partidos deixando este “consórcio”, e fazendo “coligações” até mesmo somente de pessoas, na busca de alguma oportunidade de poder maior, entre outros casos tipicamente interessantes.
Perdemos as referências partidárias, todos os partidos se colocam como defensores do social, do humano e da dignidade pública. Todos se citam preocupados com o trabalhador e com o povo, em especial o povo mais humilde. Todos prezam pela inclusão social. Já são tantos os partidos que sou incapaz de imaginá-los todos. Não sou contra a criação de novos partidos, sou contra a criação de caricaturas partidárias, de partidos sem identidades com causas claras, sem forte linha partidária, partidos para permitir aos mesmos outras formas de chegar ao poder, diretamente ou indiretamente. Acabo entendendo que os partidos viraram, com pouquíssimas exceções, exceções estas que pelo menos é o que eu quero ainda crer, agremiações sem vínculo algum com doutrina partidária, com perfil partidário, ou com planos de governo, políticos, econômicos e sociais, viraram cabides de pessoas, “agrupadores” de nomes e não de ideias, ou ideais, de definições, de programas partidários claros e bem trabalhados. Os partidos viraram, meio que vitrines para expor nomes, para expor vaidades, para expor mais interesses do que comprometimentos. Queria muito estar errado, até mesmo porque somente voto em partidos, e não em nomes, pois que voto nos programas partidários.
Se o político em geral, não todos ainda, perdeu muito, ou em alguns casos talvez tenha perdido toda sua credibilidade, os partidos políticos em si, vem a reboque desta perda de credibilidade, pois que no geral os partidos parecem ser posse de alguns poucos, e como estes alguns vem perdendo credibilidade, os partidos perdem também. Os partidos, não todos, tanto pela linha social quanto pela linha neoliberal, estão ficando irreconhecíveis, perderam sua personalidade político-econômico-social, talvez seus membros mesmos já não saibam o programa político de seu próprio partido, pois o que me parece é que isto é algo de menor importância para o atual mundo político, sendo de maior valia para eles, o poder em si, do que as transformações . O lema partidário em geral parece ser, eu me transformo pelo poder, e não, busco transformar o poder para que se alinhe a plataforma política de meu partido. A busca pelo poder. “pela democracia republicana” como muitas vezes ouço falar, pela estabilidade de governo, possibilita coalisões tais que quase opostos se aderem, como se isto fosse possível, a menos que o que valha não seja a política partidária, mas a política do poder. Algumas coalisões me parecem verdadeiros jogos de interesses, e me assusta como o povo, mantem sua inação e vota alegremente nestes “comboios” de puro interesses, que segundo ouço, é pelo único e maior interesse de nossa nação, de nosso povo, e em especial dos menos favorecidos, e eu tenho que conseguir dormir com isto. O desalinhamento político-econômico-social de algumas coalisões é tal que me parece um disparate tentar justificá-las. Eleições, festa da democracia, festa republicana, sim festas e mais festas, talvez apenas festas e muito pouco de trabalho sério.
É interessante, se não me parecesse meio cômico e até certo ponto assustador, perceber partidos de direita, neoliberais, se arvorando na defesa de um governo público, de um estado forte, contra um governo privado que hoje estaria implantado pelo “consórcio” que atualmente governa o Rio de janeiro, e está de certa forma espalhado por todo o Brasil, com pequenos ajustes aqui e outros acolá. É interessante também ver partidos deixando este “consórcio”, e fazendo “coligações” até mesmo somente de pessoas, na busca de alguma oportunidade de poder maior, entre outros casos tipicamente interessantes.
Perdemos as referências partidárias, todos os partidos se colocam como defensores do social, do humano e da dignidade pública. Todos se citam preocupados com o trabalhador e com o povo, em especial o povo mais humilde. Todos prezam pela inclusão social. Já são tantos os partidos que sou incapaz de imaginá-los todos. Não sou contra a criação de novos partidos, sou contra a criação de caricaturas partidárias, de partidos sem identidades com causas claras, sem forte linha partidária, partidos para permitir aos mesmos outras formas de chegar ao poder, diretamente ou indiretamente. Acabo entendendo que os partidos viraram, com pouquíssimas exceções, exceções estas que pelo menos é o que eu quero ainda crer, agremiações sem vínculo algum com doutrina partidária, com perfil partidário, ou com planos de governo, políticos, econômicos e sociais, viraram cabides de pessoas, “agrupadores” de nomes e não de ideias, ou ideais, de definições, de programas partidários claros e bem trabalhados. Os partidos viraram, meio que vitrines para expor nomes, para expor vaidades, para expor mais interesses do que comprometimentos. Queria muito estar errado, até mesmo porque somente voto em partidos, e não em nomes, pois que voto nos programas partidários.
Se o político em geral, não todos ainda, perdeu muito, ou em alguns casos talvez tenha perdido toda sua credibilidade, os partidos políticos em si, vem a reboque desta perda de credibilidade, pois que no geral os partidos parecem ser posse de alguns poucos, e como estes alguns vem perdendo credibilidade, os partidos perdem também. Os partidos, não todos, tanto pela linha social quanto pela linha neoliberal, estão ficando irreconhecíveis, perderam sua personalidade político-econômico-social, talvez seus membros mesmos já não saibam o programa político de seu próprio partido, pois o que me parece é que isto é algo de menor importância para o atual mundo político, sendo de maior valia para eles, o poder em si, do que as transformações . O lema partidário em geral parece ser, eu me transformo pelo poder, e não, busco transformar o poder para que se alinhe a plataforma política de meu partido. A busca pelo poder. “pela democracia republicana” como muitas vezes ouço falar, pela estabilidade de governo, possibilita coalisões tais que quase opostos se aderem, como se isto fosse possível, a menos que o que valha não seja a política partidária, mas a política do poder. Algumas coalisões me parecem verdadeiros jogos de interesses, e me assusta como o povo, mantem sua inação e vota alegremente nestes “comboios” de puro interesses, que segundo ouço, é pelo único e maior interesse de nossa nação, de nosso povo, e em especial dos menos favorecidos, e eu tenho que conseguir dormir com isto. O desalinhamento político-econômico-social de algumas coalisões é tal que me parece um disparate tentar justificá-las. Eleições, festa da democracia, festa republicana, sim festas e mais festas, talvez apenas festas e muito pouco de trabalho sério.