COLETANIA - Tem algo diferente!
Parece que estão me dizendo, algo foge da normalidade
Porém eu tenho que seguir discursando é vida real
Ser o herói de um filme que ainda não codifiquei.
E vou quantas e quantas vezes, porém volto a zerar.
*
Definir os males, ignorar os vexames, palavras de indignação.
Vacilo que a alma não pode então perdoar.
Pegadas do tempo criam ruas e avenidas de mentes
Escuridão que não se vê a olho nu sim com vigilância da alma.
*-*
Tento invasão no encontro no eu em pura sintonia.
Nos amores que tento assim relembrar sonhar, voltar.
Segredos e sinais de grandes paixões e breves soluços.
Onde poucos deles têm fundamentação explicita.
*
Mas! Tem algo diferente, tem posições que a natureza esconde
Vontades próprias que se ama e se odeia, vinga e perdoa.
Lagrimas e não se acha o caminho, perdido se fica
A emoção combina com canção, diferem si Mas se comunicam
NÃO COM DOR!
Mas carrego comigo a dor dos irmãos.
Do desespero de se ver sofrimentos.
Angustiar pelo não atendimento superior.
Do qual fazemos tantos apelos.
*
Consistentes são os momentos, indignação.
Não aceitamos do superior, encargos
Somos livres no arbítrio, porém sem peso.
Carregar os males não é de nosso feitio.
*
Dor! É desprazer desta dimensão.
Quem sabe ressarcimento! Dê nos então!
Consciência e aceitação dessa peregrinação.
Consistir nossos corpos de resistir.
*
Entender que aqui somos eternos viajantes.
Quantas vezes do medo, quantas do prazer.
Algumas de encontros fantásticos.
Horas intermináveis para almas sentidas.
Dor é perdão! Dor é deteriorização
SOLIDÃO EM SÍ
Majestade és tu solidão, perdura entre os imbecis.
Temem a si mesmo, ao ambiente e a voluntariedade.
Trazendo em si movimentos retidos, suspiros de saudades.
Inutilizando tempos, foge das responsabilidades,
Visão que se faz conturbada, cegando a tudo a seu lado.
Traz em si a agonia, a surdez do pensar
Mudez de palavras animadoras assim se jogar.
Escuridão que surpreende e detém a alma.
Leva-se ao imaginário cruel de ser só, a nitidez silencia.
Noites em tempere de sofrer teme se sempre desilusão.
Junto a si traz os que rodeiam, e a sua mente isso faz
Pisando no modo de ser. No carrasco próprio em si se mantiver
PRECE DE AMAR
São em si e para ser a canção, que emudece
Desmanche algo que vem e enternece.
Dádiva que natureza vem faz concessão
Flores que expande em si perfumem emoção.
É dos laços e traços a medida certa
No calor de se ver, à medida exata.
Nos braços teus, sentir liberto do caos
Num silêncio que se faz aí a prece do amar.
Especialíssima a atenção, a bondade
Desfaz-se daí idéias de maldades.
Num embriagar de ternuras realizarem.
Afeto, carinho a paz e assim elevarem
Em sonhos, ou quem determina, a se equalizar
Momentos, idas e até mesmo as voltas.
Instante que uma das partes vangloriarem
Esquecimento onde as partes eternizarem
Como único e certeiro posse deslumbrar
BREVE
O que faço neste instante? Enquanto posso sonhar!
Numa abstração quase que louca irreal. Temo por mim.
Estabeleço no patamar que me caiba, que me aceite.
Até mesmo aquele que a mente se vê no encaixe
Alguns convites esparsos, intuitivos, comutativos.
Em versos e em prosas, na canção pré-editada.
Impressiona e vem dos olhos o grande brilho.
Almas nossas até mesmo corresponde.
Breve enclausurar a ação que influente quer fluir.
Onde me entrego, onde me embriago em emoção.
Do presente e do futuro que se vê em edição.
Revê-los juntos presente e futuro é impulsão.
A certeza de ser brevemente compensados.
E numa eternidade alegrias; risos e confraternização
Daqueles que caros, breves, saudosos, companheiros
Da jornada que em momentos guardados em pensamento
AUSÊNCIAS.
Das formas intrínsecas de ser, a manha tão fria.
Rirmos da incapacidade, e faltas de emoções.
Somos mais e mais uns neste mundo de ilusões.
Caminhantes das noites revezando por dias.
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Suplantar se pudesse toda a fúria, ânsia até doentia
Deter sobre os sentimentos, deixar de lado incompreensões
Das alegrias, dos medos, dos prazeres as vibrações.
Soltar de vez as amarras de almas da escuridão.
Rever, praticar, sentir as alternâncias do dia
As brisas,, orvalhos das manhas e ver tristeza
Assistir entender a pura galhardia, mãe natureza
Sem se abater, e mesmo ausente morrer de amor
Num dia qualquer as ausências tornará presenças
Assim aprender o que se quer o que se ama.
Determinando a ação, a reação, o que se vale
Alguém o nosso lado tanta significação
OUTROS CAMINHOS!.
Outros caminhos, elas pude notar, deslumbrei
Uma dor, algo que causa pânico, pude presenciar.
Junto a mim, já fora definitivamente parece estar
Ausência por atitudes, que são assim verificadas
Demonstração de desinteresse escraviza.
Embebida do gosto amargo da ausência, partir
Retirando pedras, da alma em desalinho
A memória já em despedida, aonde chegar.
Suplicas, e desespero, a cada amanhecer.
Que esqueçamos que partamos a outras paragens
Arcando com as conseqüências, se tombar.
Cárcere sem os grilhões, pior assim sem argumentos.
Reordenar os caminhos, omissões, até palavras
Tributos advindos da intolerância
Onde por pouco não confundem
Duas formas humanas paixão por agressão
CORAÇÕES ARDENTES
Que mudamos, que as historias se repetem, improvisa.
Vivemos sem nos faltar nada,porém falta tudo.
Quando queremos, fomos amante,e tudo se corresponde.
Este tema não tem endereço, nem fone, tem amor.
Mostramos a nós mesmos a força desses empreendimentos.
O tempo descreve, insinua, e nele sem querer estamos.
Temos certeza, que se confunde com magoas, não basta.
Choramos, chegamos a rir, quantas lagrimas, perdão.
Quando em muitos momentos, em amanheceres, sufocam.
A voz tenta até fugir, repetir o que ficou para traz
Sonhos de encontrar, de querer, de amar, assim suportar.
Toques, olhares, manutenção, consciência e até gratidão.
Caminhando estamos a um fim, porém a uma certeza.
Voamos a jardas pequenas, a deslizar numa imensidão.
Onde dignificamos duas palavras, amar e estremecer.
Corpos distantes, almas carentes, corações ardentes
Rompe-se o silêncio.
Entenda é noite, e cai vertiginosamente a temperatura.
Vejo marcas, suporte difícil, ajeitar onde, a culpa de quem.
Ir embora saber, onde está o que preciso angustiar.
Um vazio imenso surge então no intimo ser.
Tempo este se vai, desesperado, dele não temos controle
Ansiedade, uma tensão que leva logo ao quase desespero
Rompe-se então o silêncio, o telefone cobra, atender
Saber então, do outro lado, pode ser você, desespero.
A sensação é por segundo indescritível, preparação
Nas palavras o consolo, e foge então coordenação,
Despedaça o coração, tudo vem à tona, comoção.
Frio e agora já da madrugada. Recostar, esquecer.
Com alguns soluços, vêm os prantos, que faz bem.
Melhor é do que a ausência escabrosa.
Ser forte, e assim sempre buscar e buscar você
VESTES.
Pequena!
Cor, esta nem se importa.
Branca, amarela, vermelha,
Rendinhas, sem, não, nem pensar.
*
Concedo assim o favor.
Trabalho algum, de ela descer.
E de troco dou ainda amor.
Terás o brilho do meu olhar.
*
No brilho de qualquer lua, te referendar
Ela, nutrida, sedenta, assim se molhar.
Pedindo não carona, permitindo ele entrar.
Sem resistência, deixar lá ele ficar.
*
Decido-me pelo silêncio, pela emoção.
Tensão, tesão, grito e com muita paixão.
Uma brisa, um pensamento maior.
Construir sim. Momento de nos amar
VIDA.
É, mas nada que o amor não vença, e a todos se mostrar
Loucos desejos, muitas vezes são necessários acolher.
Há momentos que se pensa em tudo esquecer, parar no tempo
Cruzar todos os espaços da imaginação, chorar se preciso.
Sempre no suporte de nossa crença, intuição, rebelando.
De presente, imaginário e discriminar formas de amar
Num olhar estonteante, dos carinhos assim envolventes.
Degustando a paz, e junto, a explosão do nosso prazer
As dificuldades são aparentes, aonde tudo vem à detonação.
Diálogo incoerente, forma de vez, instala desunião
O segredo de ser feliz se sente se esvair e pensa em destino.
Contra, se reage, e buscamos a forma melhor de julgar.
Frente a frente, não se vê quem é mais ou tão carente.
Mundo este, convivências, até mesmo incoerências.
Mas, assim durante essa estadia, melhor tudo viver
Louco, louca, inconstante, mas para sempre VIDA
MULHER
Do tudo e do nada, me faz presentear, gostar.
Famintas, especiais, e de forma, até sensuais.
O sabor de se ir, melhor de se ficar, invadir.
Sabedorias, até regadas a harmonias, galantear
*
Quantas vezes um grito num espaço, que sei!
Que não vejo que não se mostra, mas se treme
Silencia até mesmo! O mais intimo do ser!
Molha, cria vertigem, que corrige, se entrega.
*
Formas sucintas, a não mais querer deixar.
Permanecer ligado, por gestos, por sedução.
Sem importar, somente se interceder, permitir
Com a flexão, ceder, consentir e muito sentir.
*
Mulher em todas as formas, todos os jeitos.
Nuances e tantos preceitos, de cor, sem cor.
A isso nem se observa, mas muito se ama.
Fruto de um universo não define, nem conheço.
Nele se cabe eu, Mulher e resto nós. Só nós