COLETANIA - SUPORTANDO ESSA AUSÊNCIA.

Obrigado sim, e sem querer estou a procurar.

Buscando saídas, formas exclusivas, vazias.

Isso vem amenizar saudade de teus braços.

Nos sonhos de te encontrar.

Para meditação, sofrimento, não podes voltar

No brilho dos teus olhos, da ultima estadia.

Amargando a esperança que esta morta

Poder esse não se tem o ressuscitar

Tempo, este não tem como voltar, seguir sempre.

A mágica não se faz. passos a frente.

Pedir para voltar, exigir perdão, dizer da magoa.

A solidão aqui se fez morada

Esperar, abatido, cansado de esse empreender.

Fechando os olhos, ver os momentos de prazer.

Sorriso quando do êxtase do amar.

Pranto a rolar, por Deus ausência assim suportar

Disfarce

Inconscientes, inertes, e sem perdão.

Ferem-se os direitos, os corpos, e almas.

Tem lamentos, choros, desesperos.

Na pedra gelada, na lagrima que rola.

*

O sarcasmo, e maldade discriminada.

Poder que emana da credulidade maldade.

Combater, punir, pena em igualdade.

Este poder pode se exercer.

*

Regressão a eras que se privaria da evolução.

Normais que como sociedade deveria ter como ação.

Estirados, decepados, que reflexo, extermínio.

Da forma, do exercício dos ímpios.

*

Ampliaria ai os espinhos que se cravam.

Em corações amargurados pela dor da separação.

Prazer mórbido da execução ríspida.

Porém seus entes única forma real aceitação.

*

O disfarce que se conduz,

Comandos que a isso reduz.

A cada tragédia, discurso sempre menos a razão

ASSIM É! A SOCIEDADE.

Estabelecer então, sem sombras de duvidas,

O melhor de aqui se ser, e então busca permanecer

Deixar, não imaginar na autodestruição, falências.

Olhar mais significativo, deslumbrar virtude e ciências

Rastrear ao lado, difundir o correto, assiduidade.

Pequenos seres, crianças famintas, desapropriadas

Então de si mesmas, do alimento, ensinamento.

Aos que passam, ignoram, desprezam, fugas.

Voando sobre nossas fraquezas, tenta se escapar

Visto que, enfrentar assim se for somente só.

Instituições criadas, por grupos, plena demagogia.

Conselhos fadados ao fracasso, uma heresia.

Assim fabricação de maquinas mortífera, humana

Constituídas pela punição leves, até leviana.

Quais, sem responder por quaisquer danos

Aptos estão, e tem poder maior, votar à grande decisão

É ASSIM! VIVER! AMAR.

Vim aqui não para que me entendam.

Mas e muito mais que isso até que me odeiam

Sempre quis ser a complexidade.

Porém algo não pude ser a explicita maldade.

*-*-

Plantei a paz, a amizade me tornou a simpatia

Num dia muito feliz, fui também à rebeldia.

Quanta vez, quantas maluquices, amou.

Alguém que tanto queria, e deste fiz vida e poesia.

*

Da família fui o desespero, por nada concordar.

Eles sim! Não podiam

Simplesmente me acompanhar;

Minha trajetória era o inverso daquilo a se planejar

*

Rezar quantas vezes!

Porém só no momento das revoltas.

Ao longo de quantas noitadas.

A transfusão, a circulação, a imaginação.

A doce e terna canção! DEUS quantas emoções.

*-*-

É assim viver

NUMEROS..

Estes para muitos, cruéis e sanguinários.

A outros representam a vida, a alegria.

Somar, multiplicar, dividir, juntar e calcular.

Faz-se deles a terna alegria.

Exatos, corretos, e sem sombras de duvidas

Assim são! Conformistas e bem realistas.

Quando se tem como direito faz se muito bem

Em contrario como obrigação, terríveis, e imediatistas.

São números em pares,

Em series, em comandos, em trajetos.

Cálculos então reais, construções, desmoronamentos.

Não pela falha deles, mas pelo seu empregar

Nossos sonhos!

Eles tem fases, tem sentimento, tem alegria

Vida, arte, momentos de monotonia.

Os dividimos, elevamos a por poesia.

Frases de amor, num grau que tem evolução.

Nossos! Quando assim gritamos, porém e no pensar.

Que todos se sonha, coisas lindas, belas, capazes.

Transportam, a tempos, retornam, e no entando frios estão.

Deles não se pode mesmo realizar, ficam em mentes e vazias

Conclui-se daí que de nada somos donos.

Nem mesmo de nós, somos detentores.

Apenas e apenas curtimos os amores.

Emocionamos, ao embalar de canções.

Dum outro lado, de outro continente de almas

Congênitas, complexas, que deturpam

Mas, em nós e para nós vão ficar.

Dias, meses, anos passam, e aquele sonho está a voltar

NÃO SE DETER!

Deter-se pelos cantos, e nos erros acertar

Precisão não nas palavras, mas no silenciar.

Se ouvir, não sentir, fingir e tudo detalhar.

Dissabores são para neles não opinar.

Escuridão que se apodera, a chuva a molhar

Rosto, chão, mentes da insatisfação.

Perguntas bem baixo, obtenção de respostas.

Nos prantos a cair, e nos declives correrem.

Dores a se apropriar, rastros de solidão.

Nos passos incertos, coração a se perguntar

Como tudo isso se avaliar, a decepção.

Fazer mil os culpados, porém a tudo perdoar

ASSIM A PENSAR

É quem sabe, seja um grande amor.

Manifesta-se, se identifica o que principia

Então, apaixonar, e dizer estar a amar.

Teus olhos, e tudo que se pode representar.

É a forte atração, explosão de coração.

Grande é o espaço, forte lembrar-se do abraço.

Gostar pela emoção a busca da razão.

Imaginar, fundir, pensando sempre.

Ternuras em alegrias formas e pensamentos

Angariar momentos de em ti ver

Num agora e instantes a ti poder deter.

Vontades loucas que se apraz às alegrias.

Sem se ir, representas saudades.

Amor que se parte do primeiro olhar

Exatidão, demonstração á emoção.

Sonhos então nos abraçar.

FORMAS DE SER.

A razão e a ação, nem sei por quê

Palavra solta, ao ar, quer ouvir

Preceitos e forma, argumentos meus

Continua a vida, vou então partir.

A ilusão se faz, a tanto querer em

Aludindo e mostrar que sei amar

O titulo não cabe, ser um traidor

Resignação assim outro dia buscar.

Verdades aparecem, deixe de lado a mentira

Caminhos a seguir, viver bem esta vida

Calma, paciência sem se sentir ira

A tristeza provém lagrimas derramei.

Merecer talvez não, tenha certeza

Aqui é verdade e sempre amarei

DEIXA.!!

Um momento só! Espere, movimente!

Quero nesse meio, nessa abertura.

Não me travar, porém, e no instante.

Introdução, emoção, grito e tesão.

Deixa!

Um instante um momento nunca igual

Mas aquele que se fará de nós dois.

Únicos e únicos sobreviventes, amantes

Um momento só! Esperem, movimente!

Reflexivos, conclusivos, alusivos interativos.

Se molhe, se mostre mais ser, fruto do amar

Vá a movimentos, circulares, ladeados de paixão.

Satisfaça então meus e seus!

Os desejos, as fúrias dos corpos que se cobram.

E, num instante maior, se amam