CAVALO DE CHOQUE
CAVALO DE CHOQUE.
(SEM MÉTRICA).
Eu sou um cavalo de choque
Transportando a própria mortalha
Por mais que me enfoque,
Sempre sou julgado canalha...
Na cavalgadura tenho o peito opresso,
A ingratidão me é a muralha.
Morrer por amor é o que mereço
É ódio, o ódio do passado grita e espalha.
No altar do porvir linda e radiosa
Sempre a nortear-me o rumo certo.
Na sua direção de estrela esplendorosa.
Vejo-me erroneamente de peito aberto
Vivendo uma vida maravilhosa
Somente quando você está por perto...
Goiânia, 06/09/2000
Jurinha