- COLETANIA - INDIGNAÇÃO ( CRIMES E CORRUPÇÕES.)

Indignação!

Procuremos elucidar compreender.

Direção! Velocidade! De balas perdidas.

Esta então só sai projétil de armas de autoridades.

Há! Indignação!

A Eca tem metas e a elas vamos entender.

Soma se os Direitos de Bandidos, marginais;

Menores que cometem equívocos.

Cometendo equívocos, acionam gatilhos.

Coloca álcool, gasolina, sobre isso fogo.

Destes atos não tem conhecimento!

Nem os efeitos! Puni-los por quê? E para quê.

Legisladores em poltronas aveludadas.

Sem ser para as atrocidades vidraça.

Nem se tocam! Que os que lá os colocaram.

Recebe de vez das balas o impacto.

Indignação! Pede então proteção.

No dia que transeuntes tomar a ação.

Juizes, Promotores, a eles decretam prisão.

Dos Direitos de Bandidos aí nem uma proteção.

*

I N D I G N A Ç Ã O

SOLIDÃO.

Do poeta, sim, esta é a maior tirania.

A arte omissa, e difícil mentalização

Fuga dos versos, frases, detona a poesia.

A palavra, não editada, silencia a ilusão.

Da maestria à beleza de se criar.

Em atos e sentimentos a se mostrar.

Lagrima, sorriso, do quando se emocionar.

Confunde-se no ato real dele ao poetizar.

Tal como uma busca e assim se relutar.

Processo quase natural da imaginação.

É sem duvida, a força da própria expressão.

Fato que comum de ao poeta acompanhar.

Repentinos, os momentos destilam a paz.

Impõem em si e ao redor, a ternura ao que faz.

Assim sendo, a forma de se dizer do amor.

Quantos, e mais fecham os olhos, aroma da flor

Esperanças Perdidas.

Igual sim, especial até se podemos perceber.

Há extermínio de vontades, da busca do encontrar.

Foge de si, perde se a classe, a magia do prazer.

Uma coisa a mais, no grito, liberdade, assim participar.

Tem dores, constantes, vem como sentidos, até aparentes.

Fazemos o que nunca pedimos um acalento, um domínio.

Passos do nada, ao fanatismo do carisma consistente.

Algo de sustentabilidade se vê no sorriso da criança.

Todos os caminhos levam a algum lugar, determinar.

Um imaginar, pensar, e assim ter esperanças perdidas.

Num universo que se predispõe a levar ao fim,

Num barco que a velar, alegria, nele a transportar.

Sonharmos sempre vai ser preciso, a busca na saudade

Revendo tempos de paz, de ternura e amarguras.

Reservando sempre os desejos de lá encontrar.

O gosto de gostar do que de melhor lá ficou

VISÃO DO JULGAMENTO

.

Em que devo neste instante acreditar!

Verdade, não se vê neste momento uma amostra.

Nossa mente tem quase nada a se buscar

Um ponto a extremidade, nenhuma regra.

Confusa, tumultua quem dela tem a visão

Autoritarismo, a insinuar muita capacidade.

Com argumentos falhos à intimidação.

Versados assim no abuso de autoridade.

Aqueles desprovidos, e baixa disponibilidade

Mormente a pena vem com intensidade.

Raros são casos que é se faz real justiça.

Pelo teatro, e quantas vezes insinuante peça.

Todavia não levemos isso como uma tradição.

Por vezes ainda vem a chamada liminar.

Efeito suspensivo, assim se abrandar.

Donde espera busca ter esquecida qualquer ação.

Milagre que assim se busca da mídia em perseguição.

Holofotes sempre firmes numa mesma direção.

Fazendo na população uma lavagem cerebral.

Tempos passam e acham os atos como normal

Ausências.

Naquilo que chego a pensar.

Ditames da palavra e assim expandir.

Ao acaso juntam as letras, e até você.

O que se resta então, na ausência chorar.

Ai, o caminho a dispor, continuar ligados.

Na eterna forma, na prescrição de ser.

Nunca mostrarmos nada e nada, o prazer.

Segundos e mais que isso, momentos sonhados.

Nos reflexos que se expande, vai a saudade.

Nas conseqüências reais do modo de estar.

Aspira-se e concluir, o desejo de verdade.

Descobre erros, e do cotidiano a forma compensar.

Nunca fugirmos da realidade, e na inspiração

O passado ser, e se firmamos neste presente.

A cada passo, a sorte e a nossa percepção.

Deixar no tempo, preservarmos contentes

ASSIM O DESTAQUI DAS SOCIEDADES.

D ominar tudo o que se faz.

E stabelecer a harmonia e a paz

S er do trabalho o prazer

T ransmitir segurança quando algo fizer

A busca e formas de crescimento

Q uerer sempre a idéia do melhor criar

U m universo possível de entreterimento.

E sempre em DESTAQUE estar.

S umariamente assim! Jamais ele pagar..

SOMBRAS QUE SE EMERGEM.

Deixando para traz sombras que se emergem

Existências marcadas, por vezes a determinação.

Porém que se traz dos tempos a nossa evolução.

Buscando no espaço, no estudo, e pratica do bem.

Imagens difundidas em direção.

Se opuser a alguns dogmas, alguma explicação.

Quando vamos ao dia a dia o acontecer catalogando.

Para, o raciocínio, aí vamos assim entendendo.

Que, por mais se incita, ilustra a própria vida

Com o ceifar de quantas existências

Buscando estamos algumas explicações na ciência.

A fé em crenças vai assim cada vez mais distribuída.

Guiado pelas retinas, gravadas pela mente

No nascer de uma flor, na busca de vários o amor.

Germina ai, que se desmaiam nos corações.

Enquanto predispor a criar a paz! Daí belas emoções

OUVIR OU IMAGINAR.

Numa idéia cadenciada, num horizonte a se perder.

Pensar, sorrir, avivar e buscando algo a se ter.

Preservar, terminologia do que se pode despontar.

Tormentas, avalanches, e formas de tudo cancelar.

*

Do ouvir, do imaginar, e quem sabe tudo se confiscar

Lavagens cerebrais que se processa, a estagnação

Um rolo compactador de superiores assim idéia acatar.

Necessidades urgentes não promover qualquer ação.

*

Palavras que se grita são proporcionais, e jeito rouco.

Busca-se o encontro, da força bruta com alguns loucos.

Instigados por holofotes de uma mídia incoerente.

Sem observar fato, o que é realidade, o faz insignificante

*

Entender o que as frases vem soprar, delas momento!

Vem de outros lados, o proveito a ser angariado.

Disparos frios, bombas lacrimantes, feridas formando.

Veludos dos assentos! De lá sim parado sem se falar

Não duvides!

Quem ama! Chora, reclama.

No frio sente sozinho, grita socorro.

Faz viagens de sonhos, desvenda mistérios

Segue, para, suborna a si, e pensar.

Carente, insistente, humilde e vulgariza.

Nem duvides, por torna incursão, devolução.

Seguro e protegido, confia, fazem e delatam poesia

Vontade.

É esperança, é tormento, explicito.

Contemplar a beleza, tua, da vida

Na lua, nas vertentes, águas, rios.

Vontades de corpos que se unem.

Involuntariamente se adormecem

E se dão conta num amanhecer.

Nos olhos o arrepender.

Perda de tantos instantes do se fazer prazer

Fugir!

Dos teus olhos que me aprisiona.

Que fulguras como grandes estrelas.

E sei prontas a seguir.

Com passos lentos, abrigando com carinho

Instante, que surge, como raio, com brilho.

Perdem-se da minha vista, porém guarda a alma.

Paira, confunde-se no limiar de sentir

Dá medo! E penso em fugir

VOCÊ!

Miragem, a vertigem.

Termos e palavras que tem conotação.

Traduz se em paixão, espera, e emoção.

Ao vê-la, bate desespero, e se vai.

Vem a ausência, de corpo, de presença.

De alma, contatos, da palavra, até que ríspida

Neurose da fuga, ir à busca de formas intensas

Assim remontar em nós e para nós espaço.

No embargo do tema, e mistérios de canção.

Do poema sem a devida elucidação.

Sem versos definidos, sem imagem,

Precisão, e desta vida a movimentação.

Simplesmente Você