Corte Profundo

 

(Verso 1)

Um corte no corpo pode doer,

Pode sangrar, pode ferir.

Mas não se compara, não pode vencer,

A dor que a alma pode sentir.

 

(Pré-refrão)

É como um arranhão invisível,

Que o tempo custa a apagar.

Uma ferida que ninguém vê,

Mas que insiste em machucar.

 

(Refrão)

Corte profundo, na alma escondido,

Uma dor silenciosa que grita ao ouvido.

Cicatrizes no corpo podem sumir,

Mas na alma é difícil conseguir.

 

(Verso 2)

A pele cura, a carne se refaz,

Mas e o coração, quando a dor é voraz?

O que fazer quando a alma chora?

Quando o passado insiste e não vai embora?

 

(Pré-refrão)

Um corte físico pode sarar,

Mas a alma precisa de luz pra curar.

Amor, perdão e um tempo gentil,

São o remédio pra um coração febril.

 

(Refrão)

Corte profundo, na alma escondido,

Uma dor silenciosa que grita ao ouvido.

Cicatrizes no corpo podem sumir,

Mas na alma é difícil conseguir.

 

(Ponte)

Mas há esperança, há redenção,

Mesmo na dor, existe solução.

A alma ferida pode renascer,

Se encontrar motivos pra viver.

 

(Refrão Final)

Corte profundo, mas há de passar,

Com amor e coragem pra recomeçar.

Cicatrizes na alma podem existir,

Mas o tempo ensina que é possível sorrir.

 

(Encerramento)

Um corte na pele não define quem somos,

Mas a alma que cura é o que levamos.

Com fé e

amor, a dor se vai,

E a alma ferida encontra sua paz.


 

Elivaldo Pereira
Enviado por Elivaldo Pereira em 08/11/2013
Reeditado em 04/01/2025
Código do texto: T4562630
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