Fragmento vespertino 11

Não sendo um deles, como pássaro sinto-me livre para em sonhos voar.

Não sendo um deles, como pássaro eu vou,

Voando pelos céus para a luz solar buscar.

Não sendo um deles, como pássaro eu vou,

Voando entre nuvens, saboreando a brisa,

Para a vida afagar.

Não sendo um deles, como pássaro eu vou,

Rodopiando nos céus para de pique esconde,

Com os pingos da chuva, brincar.

Não sendo um deles, como pássaro desço,

Do céu da imaginação,

Para ainda sonhando os pés no chão aterrar.

Francisca de Assis Rocha Alves
Enviado por Francisca de Assis Rocha Alves em 08/11/2013
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