Dar-me-ei o silêncio das letras
Parafraseio meu momento de tédio, pensando em pássaros e voando o quanto posso, se é que devo, pois se não tenho assas a mente não irá levar-me tão longe e logo me derrubará. Cair, eis o foco de um vida comum, tal qual não estou distante, tornei-me assim ao perceber que sorrio para coisas fúteis e sem criação. Pateta, assim estou, ou sempre fui e não notei.
'Sabe', meu agora não está tão empolgante como outrora, sinto-me um tédio e o transbordo sem nenhum remorso; Remorso, eis o que devera ter por agendar uma ocasião tão fosca, a onde voltas são dadas em torno de um eixo não tão simétrico como devera. Preciso de menos variáveis, ou não, talvez eu necessite parar de pensar, assim irei conseguir enquadrar-me no presente constante,
ao qual não é tão empolgante quanto será o futuro próximo; O tenho observado e o vejo como a melhor fase da minha vida, mesmo ainda não constituída por fatos, aos quais serão poucos em breve, se não forem concretizados.
Com que se faz certezas?
Não sei, mas esperar algo ou alguém sempre fez parte da minha vida.
Então, que se concretize o empolgável, com um cretino impensável, para torna-se
um ser adorável com doces palavras descritas com fulgor, tal qual o guarda ao peito, "eu no caso", estar na segunda pessoa é mais dinâmico, torna-me outro em momentos, quem sabe eu queira sê-lo, ou sou e não quero mais ser, ah, não importa. Dar-me-ei o silêncio das letras para reencontrar-me em uma folha mais longa com linhas mais resistentes e sem espaço à datas, pois seria inútil tê-las sem lembrá-las.