Aquele

Aquele Si sem usar a pestana que você me ensinou, que usava de desculpa pra aproximar. Brincadeiras que sempre teve aquele duplo sentido que sabíamos qual era a verdade.

Aquele 1:01 que você tinha me perguntando o que significava na esperança que eu me declarasse, mas sou teimosa e então você o fez. Aqueles olhos que brilhavam quando se encontravam na chegada e no durante que sempre denunciou que sempre foi mais que amizade. As memórias que traz a saudade de época que acreditávamos que conto de fadas era verdade e nem lembrar que existia um mundo aqui fora pronto a nos devorar. Aquele aviso que não foi nos dado de ir com calma.

O seu irmão com sono, te deixando nervoso porque estava prestes a beijar a primeira garota na sua vida. Aquele beijo desencontrado, mas apaixonado, que necessitara de 5 minutos até que ficasse perfeito. Seu pai deixando as coisas mais sem graça ainda.

Era aquela manhã que estava voltando da casa de uma amiga, toda suada e cansada e vem uma linda voz ao celular dizendo “Amor, quer vir almoçar aqui em casa?” e esboçava aquela linda e feliz tarde, que estragaria todas as outras que viriam a seguir. E tudo que ocorrera naquela tarde, faria tudo ficar confuso ao que se precedeu semanas depois. E que deixaria infinitos ‘porquês’, ‘e se’ jogados por aí.

Aquele seu rosto perfeito, com seus cabelos negros, soltos e jogados com seu sorrido mais lindo e claro capaz de iluminar meu dia. Aquela felicidade e coração acelerado quando sabia que ele era só meu.

Aquela ultima vez que saímos, ao som de Payphone você tocava meus pés com os seus de baixo da mesa daquele bar e pela ultima vez tive a certeza que você me transmitia com o olhar um sentimento muito maior que apenas um 'eu te amo' pudesse descrever.

Aquele amor que você realizou e proporcionou e que por fim, deixou todo só pra mim. O único aquele que você deixou além daquelas memórias que me arranca o coração toda vez que esbarro com elas por aí.

Porque era aquele, você.