Minha Psicologia.

Eu te conheci na infância. Em uma tela onde eu não podia te tocar, e tampouco te compreender, mas me encantei de imediato. Ainda não era amor.

Foi então que com o passar o tempo, você se fez mais presente na minha vida. A curiosidade por te entender vinha aflorando.

Aos poucos foi te entendendo um pouco mais, e me abrindo contigo. Mas ainda não era amor.

Procurei por ti, li muito seu respeito. Surgiu uma admiração singela.

Há pouco tempo eu tomei uma decisão de extrema importância. Somei a admiração com a curiosidade.

Fui atrás de ti e decidi seguí-la por aí, e a cada informação nova, meu modo de te olhar ia mudando. E então fui me apegando.

Cada dia que passava em sua companhia era uma nova experiência. E foi surgindo o respeito.

Ficou claro que durante minha trajetória contigo nada seria só flores, e eu precisava deixar a mente aberta. Os preconceitos foram sumindo.

Dois anos em sua companhia me fizeram ver mais de mim do que jamais me permiti. Será que é amor?

Eu me compreendi a medida que procurava te compreender. Não havia mais dúvidas.

Aprendi sobre mim procurando te entender e hoje busco esse mar de verdades que nossos laços revelam.

Em tão pouco tempo, e de uma forma tão sublime.

Passo por passo, eu fui me envolvendo mais contigo.

E sim, isso é amor. Porque você deu um sentido pra tudo, inclusive pra mim.

Hoje posso dizer sem dúvidas que eu te amo, Psicologia.

Alessandra Ramírez
Enviado por Alessandra Ramírez em 02/11/2013
Código do texto: T4553491
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