Finitude.
As vezes precisamos parar pra pensar nas coisas que temos priorizado. Seriam coisas ou seriam pessoas? Seriam apenas sobre/por/para mim ou seriam também para os outros?
Passamos muito tempo preocupados com nós mesmos. Com o futuro. Preocupados com tudo e somente o que nos diz respeito.
Mas deveríamos notar enquanto podemos o valor daqueles que estão conosco hoje. Porque ninguém é tão independente quanto pensa. Cada um de nós precisou de um outro alguém em algum momento por alguma razão. E se a gente parar pra pensar, isso acontece sempre.
Ninguém chegou a lugar nenhum sozinho. Até uma inspiração surge por alguém.
Não nos esqueçamos então da finitude desta vida, que é breve e não dá aviso de despedida.
Que não passemos tempo demais com pouca coisa, com coisa besta.
Que não estejamos imersos no nosso individualismo.
Quanto menos olhar sob o outro houver, menos amor haverá... menos humanos seremos.
Cada vez menos.