Finitude.

As vezes precisamos parar pra pensar nas coisas que temos priorizado.  Seriam coisas ou seriam pessoas? Seriam apenas sobre/por/para mim ou seriam também para os outros?

Passamos muito tempo preocupados com nós mesmos. Com o futuro. Preocupados com tudo e somente o que nos diz respeito.

Mas deveríamos notar enquanto podemos o valor daqueles que estão conosco hoje. Porque ninguém é tão independente quanto pensa. Cada um de nós precisou de um outro alguém em algum momento por alguma razão. E se a gente parar pra pensar, isso acontece sempre.

Ninguém chegou a lugar nenhum sozinho. Até uma inspiração surge por alguém.

Não nos esqueçamos então da finitude desta vida, que é breve e não dá aviso de despedida.

Que não passemos tempo demais com pouca coisa, com coisa besta.

Que não estejamos imersos no nosso individualismo.

Quanto menos olhar sob o outro houver, menos amor haverá... menos humanos seremos.

Cada vez menos.

Liz Rios
Enviado por Liz Rios em 01/11/2013
Código do texto: T4551682
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