A despedida 



às vezes dói, noutras ela mata.
Despiu-se dos seus lindos sonhos.
Abraçou a realidade nua e crua.
Verdade que foi alento e vida...
Agora partiu. Atrás assistindo tudo, ficaram o sol e a lua.
Não... Não tocarei mais as estrelas.
Não, não colherei mais nenhuma flor.
Não regarei a esperança.
Não serei salva em alto mar.
Não sairei do fundo mais profundo do abismo na ilusão do amor.
Se o último dia tinha alguma cor, não conseguia lembrar.
Se a última frase fez doer profundo, esqueci.
Lembro apenas que não vivo sem você... Morri.
Sabia que era a derradeira despedida, sentia-se morta.
Seguiria sem luz, sem com nada mais se encantar.
O amor quando é profundo, sabe quando não há portas.
Porém aquela triste alma, continuaria a amar.

 
Liduina do Nascimento
Enviado por Liduina do Nascimento em 31/10/2013
Reeditado em 06/05/2016
Código do texto: T4550614
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.