A despedida
às vezes dói, noutras ela mata.
Despiu-se dos seus lindos sonhos.
Abraçou a realidade nua e crua.
Verdade que foi alento e vida...
Agora partiu. Atrás assistindo tudo, ficaram o sol e a lua.
Não... Não tocarei mais as estrelas.
Não, não colherei mais nenhuma flor.
Não regarei a esperança.
Não serei salva em alto mar.
Não sairei do fundo mais profundo do abismo na ilusão do amor.
Se o último dia tinha alguma cor, não conseguia lembrar.
Se a última frase fez doer profundo, esqueci.
Lembro apenas que não vivo sem você... Morri.
Sabia que era a derradeira despedida, sentia-se morta.
Seguiria sem luz, sem com nada mais se encantar.
O amor quando é profundo, sabe quando não há portas.
Porém aquela triste alma, continuaria a amar.