Pensando à vida, eu falo... congruência e felicidade (??)
“Quando eu canto é pra aliviar meu pranto
E o pranto de quem já tanto sofreu
Quando eu canto estou sentindo a luz de um santo
Estou ajoelhado aos pés de Deus”. (Minha missão, João Nogueira)
A vida é um canto caminhado, um caminho cantado de múltiplas maneiras;
Ás vezes, maneiras contínuas, outras não; mas sempre canto.
É um canto de felicidade ou de dor: mas sempre belo.
É harmonia, dissonância, ritmo... Sem quebrar a sua musicalidade.
A quebra no ritmo é, apenas, dissonância, um salto à frente,
Para em alguma curva qualquer da vida, seu ritmo se reestruturar mais belo e harmonioso.
Uma harmonia que é reestruturação do processo vital para, individualmente, ser sentido como melhor, mais criativo e mais belo. Nada tem a ver com ordem, manutenção, conservação, continuidade.
Nós somos o que fazemos da vida, pois a vida é o caminho que fazemos com nossas pegadas, sempre pequenos traços, sons sutis, suaves odores; nem sempre perfumados.
A harmonia da caminhada se revela na beleza do cantado na caminhada; não importa se o canto envolve prazer e/ou padecer...; porque tudo continua, é movimento, não vai permanecer para sempre da mesma forma; é abertura.
Em abertura, se canta a dor da vida não para gemer ou maldizer, mas como o poeta “para aliviar o pranto”, pois o ser se entrega à caminhada totalmente e assim nos integramos ao todo e nos sentimos completos – congruentes.
(de Assis Furtado, 31/10/13)