Inveja

Gente invejosa é um saco.

Categoricamente!

Até pouco tempo atrás, eu não sabia muito bem definir o que significava inveja.

Foi então que decidi fazer uma pesquisa.

Primeiro em dicionários, depois nas páginas do São Google, bate-papo com amigos e por fim uma observação em tudo ao meu redor.

Isso me ajudou na elucidação dos meus pré-conceitos.

Pessoas invejosas simplesmente não gostam de você e limitam esse sentimento de aversão ao “meu santo não bate com o de fulano”.

É até engraçado.

Santo lá tem que bater?

Bobeira essa!

Ou será que tem santo bom e santo mau?

Ai meu Deus!

Alguns preferem chamar a inveja, cobiça ou ainda invídia, de dor-de-cotovelo.

E essa dor dói, hein?!

Quem nunca teve a experiência de bater o cotovelo na quina de uma porta?!

Dói demais e pode mesmo ser associada a este sentimento ao qual me refiro.

Essa fraqueza humana aí é própria de pessoas que querem sempre ser o centro das atenções ou as maiores e melhores em tudo o que são, fazem ou falam, razão pela qual se sentem ameaçadas com a presença de outro alguém que possa, até mesmo involuntariamente, "roubar" seu lugar ao pódio.

Chamo a estes de pobres de espírito, incapazes de ser donos de um predicado sequer do seu semelhante, exatamente por serem como são.

A principal limitação que os impedem de ter os atributos tanto cobiçados é o deixar de viver a própria vida para viver a vida alheia.

Essa repugnância estúpida pelo seu semelhante vai pouco a pouco consumindo o invejoso, tornando-o incapaz, incompetente e medíocre.

O brilho que ainda restava vai se aniquilando e junto dele, vão sendo exterminadas as virtudes que deveriam ter sido cultivadas, como personalidade e caráter.

Ele passa a odiar o outro de forma gratuita e isto, de certa forma, lhe causa certo desconforto, pois a pessoa invejada ocupa continuamente seus pensamentos: "por que ela e não eu?", "por que?".

Isso quase sempre vem acompanhado de comentários maldosos, incapazes, também de diminuir a glória do outro.

Se esta pessoa escolhesse ser indiferente, talvez eliminasse o próprio sofrimento. Difícil é ela pôr a cabeça no lugar e chegar a esta consciência.

Se Deus fez cada um com suas qualidades, imperfeições e proporcionou que cada um tivesse uma vida diferente, por que é tão difícil conviver assim?

Não seria mais fácil se os homens meramente se completassem?

Drika Novais e Janaina
Enviado por Drika Novais em 31/10/2013
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