A Morte

As mortes violentas nos chocam mais pela forma do que pelo sentido.

Indiferentes Nós a vemos todos os dias na televisão, ou os mais desafortunados próximos de suas casas e de sua rotina.

A diferença para as grandes guerras é a quantidade de mortos num mesmo período e a olhos vistos.

Podemos dizer que muitas vezes nós somos “iluminados” pela escuridão da morte.

Como que chamados a si mesmos ainda a tempo pelo valor à vida e o que significa ela presente ao nosso redor, também.

Interessante como o bem e o mal estão dentro de cada um de nós.

Alguns podem negar isto.

Mas em seus momentos de raiva, fúrias desejam o pior para os seus inimigos.

E um simples desejar em seu coração já é suficiente para mostrar os dons do mal.

Muitas mudanças que ocorreram no mundo parecem simples casualidades.

Tanto para o bem como para o mal.

Com poderes extraordinários em suas mãos, faraós, imperadores, militares, reis, criavam as maiores guerras por simples caprichos ou conselhos, às vezes até de amantes.

E nós os julgamos.

Eles se tornaram de carrascos a réus.

E nós na história nos tornamos os seus julgadores.

Somos juízes da nossa própria história.

E se todo este poder dado a eles em seu tempo nos fosse repassado.

Se um simples levantar de dedos significasse a morte de alguém.

Quantas vezes levantaríamos os nossos dedos?

Ou ao contrário, seríamos símbolos da bondade e misericórdia?

Quanta hipocrisia, vaidade e egoísmo existe escondidos em nosso coração.

Robertson
Enviado por Robertson em 30/10/2013
Reeditado em 30/10/2013
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