A Morte
As mortes violentas nos chocam mais pela forma do que pelo sentido.
Indiferentes Nós a vemos todos os dias na televisão, ou os mais desafortunados próximos de suas casas e de sua rotina.
A diferença para as grandes guerras é a quantidade de mortos num mesmo período e a olhos vistos.
Podemos dizer que muitas vezes nós somos “iluminados” pela escuridão da morte.
Como que chamados a si mesmos ainda a tempo pelo valor à vida e o que significa ela presente ao nosso redor, também.
Interessante como o bem e o mal estão dentro de cada um de nós.
Alguns podem negar isto.
Mas em seus momentos de raiva, fúrias desejam o pior para os seus inimigos.
E um simples desejar em seu coração já é suficiente para mostrar os dons do mal.
Muitas mudanças que ocorreram no mundo parecem simples casualidades.
Tanto para o bem como para o mal.
Com poderes extraordinários em suas mãos, faraós, imperadores, militares, reis, criavam as maiores guerras por simples caprichos ou conselhos, às vezes até de amantes.
E nós os julgamos.
Eles se tornaram de carrascos a réus.
E nós na história nos tornamos os seus julgadores.
Somos juízes da nossa própria história.
E se todo este poder dado a eles em seu tempo nos fosse repassado.
Se um simples levantar de dedos significasse a morte de alguém.
Quantas vezes levantaríamos os nossos dedos?
Ou ao contrário, seríamos símbolos da bondade e misericórdia?
Quanta hipocrisia, vaidade e egoísmo existe escondidos em nosso coração.