Fé cega.
Fé cega.
De antemão, a autocrítica (“dilemosa”)... ou sou presunçoso porque penso sobre temas “complexos”, e, assim, termino sendo simplório, porque tais temas já foram abordados de forma mais profunda, ou fico calado sem abrir a possibilidade de ser útil a quem quer que seja, o que me prejudicaria em qualquer caso... Então, resolvo o dilema expondo o que escrevo...
Também já me disseram para evitar citar passagens da Bíblia, sob o argumento de que é “muito incômodo” ter-se de parar a leitura para ir nela procurar a menção... Pensei que pudesse fazer isso (não citar a Bíblia), mas não posso: pois, nada do que penso e escrevo o faço por mim mesmo, por minhas próprias ideias, e, sim, interpretando e procurando compreender a Palavra Sagrada, a fim de praticá-la, e ser útil a alguém – com todas as minhas limitações (defeitos e pecados).
Já falei sobre a Fé, mas resolvi retornar ao assunto com outras observações...
Na premissa de que Deus é Amor, que somos a Sua imagem e semelhança, e que somos o sal da terra e a luz do mundo, seria o Amor a Deus algo exclusivamente transcendental (o que não se prova atavés dos “meios comuns”), ou místico ? Ou o Amor a Deus, o Amar Deus é possível, provável e concreto na vivência e convivência diária? A resposta encontra-se no cotejo da própria Bíblia, com um “detalhe”: Deus não escreve por linhas tortas! E sim, somos nós que as vemos torta, não queremos vê-las certas, ou não podemos vê-las certas... pois a Sua Vontade está exteriorizada na Bíblia!
A começar pelo Dia descrito que não é o mesmo dia meu, no meu fuso horário etc., mas aquele representado por mil anos, evidenciando o eterno. Portanto, tanto faz se estou, hoje, no ano 2013 antes ou depois de Cristo, ainda porque Deus é o Alfa e o Ômega, o Princípio, o Meio e o Fim.
Havendo os dois principais Mandamentos – amar Deus sobre todas as coisas, e o próximo como a si mesmo –, logo vê-se que o Amor deve imperar sobre tudo o mais. Repetindo, para não deixar a expressão como se fosse vaga, subjetiva, ao alvedrio de quem lê, o Amor, ou a Vontade de Deus está expressada na Bíblia, e as nossas limitações também, pois faço o mal que não quero, e não faço o bem que quero. Sob esses aspectos, sabendo que se o Dia pode ser fracionado em alguns momentos, e esses momentos podem ser eternos dependendo dos fatos que nele ocorram, dentro deste lapso de tempo (com todas as minhas limitações) também posso cumprir o comando imperativo: sede santo como vosso Pai Celestial é Santo.
Sendo a Fé o fundamento do que se espera e a prova do que se não vê, esperar toma o sentido de permanecer firme no que virá no futuro, ou seja, no próximo instante, dia, ou ano. Mas firme em que? Na Força do Amor, na Força de Deus! E, por que é a prova do que não se vê? Porque, justamente, está esta Força de Deus dentro de nós com reflexo imediato, independentemente do resultado material que se possa obter (é unilateral e incondicional).
A Fé não é cega – desde que não trata do simples ver, do olhar,e, sim, da visão (percepção), da Visão do Coração. Ao contrário, a Fé em Deus, a Fé no Amor de Deus, remove todas as montanhas de problemas que nos vêm ao pensamento (ou ao corpo) e acaba realizando o impossível (aos nossos olhos) – os exemplos estão na Bíblia, com o exemplo concreto de Quem venceu até mesmo a morte: Jesus Cristo (que está vivo para quem O tem no Coração).
Na comparação material com um jogo (que vicia, causa dependência psíquica), em que a probabilidade de ganhar o prêmio é de uma chance favorável e cinquenta milhões contra (1 / 50.000.000), não é a lógica, ou a matemática que impulsiona quem quer receber, mas, sim, a tal “fezinha”... que remove a montanha de obstáculos...
A Boa-Fé nada mais é que o caminho, a verdade, e a vida destinada a ter o Amor no Coração como o real e concreto Reino de Deus, como era no princípio, é agora, e sempre, pelos séculos e séculos: eternamente.
Em qualquer circunstância, na tribulação ou na alegria, é de fundamental importância meditar sempre sobre Deus, que já diz que o cego de nascença não é cego porque pecou ou os seus pais pecaram, porém, sim, para que nele sejam manifestadas as Obras de Deus (que não faz acepção de pessoas, e não aceita suborno ou presentes).
FELUZ (FÉ NA LUZ DIVINA).
Beijos com Amor!
Rodolfo Thompson. 30/10/2013.