O mecanismo da paixao.
Seu cheiro derrete pelo céu da minha boca, a sensação é boa, mas logo se dissipa. E lá estou eu de novo, vivendo dos restos de minhas memórias carcumidas, devorando o pouco que restou contorcendo o nó no estomago, devorando minha auto-piedade, observando os dejetos de minha inoscencia, de minha paixao involutaria. Do que sobrou de mim, de vce, de nós do meu corpo nu, na cama de plastico grudento de suor. Quero agua, quero pão, mas minha garganta se fechou e mais nada eu posso ingerir, a nao ser que venha de suas maos...