IMPRESSIONISMO - Observando
Observando as pinceladas dos “velhos” pintores impressionistas, seus jeitos “mágicos” de correr o pincel a sobre tela, então percebo que há certa distância deles aos pintores, na atualidade, que cultuam o estilo.
É que os precursores deste modo tão belo de pintar faziam isto de maneira natural, como se simples, e, com efeito, criavam-se obras extraordinárias, como bem percebemos nos gestos de Van Gogh traduzidos às espessuras de tinta sobre a tela, nas cores de Monet e suas singelas pinceladas, no movimento das bailarinas de Degas que fazem as cores dançar aos nossos olhos...
Eram, aparentemente, simples para eles que dominavam a técnica e faziam uso intuitivamente, porque para os leigos ou iniciantes, são complexas de mais quando se tem a frente um suporte qualquer, cores e pincéis... Afirma Edgar Degas: “Pintar é fácil se não sabeis pintar - quando souberdes pintar, é ao contrário”.
Quanto aos pintores contemporâneos, apaixonados pelo estilo, faltam-lhes a poética, pois uma grande parte deles não consegue deixar um pouco sequer de si nas pinceladas... Vivem o comum como sincronizados aos meus gestos... Para chegar a esta “perfeição” a que os grandes mestres impressionistas, é preciso antes se libertar do pincel e reger a orquestra das cores com a própria alma.
Aqui, um pouco das pinceladas deste aprendiz:
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