O bem e a felicidade

A primeira vista, o bem parece ser algo muito simples. Mas basta acrescentar a dificuldade do tipo: De que bem estamos falando? Automaticamente surge a confusão.

Se perguntarem sobre o bem da medicina, certamente diriam que o fim desta seja a cura, do construtor a finitude da obra, do pescador o peixe; Mas qual será o bem que buscamos como homens?

Se conseguirem propor o bem maior de todos, coisa que imagino possível, temo que chegaremos na virtude, honra e felicidade, ou de outro modo, muitos dirão que a felicidade está acertada sobre a satisfação dos instintos. Escolher algum destes modos não é lá tarefa muito difícil no dia à dia. O estranho talvez seria definir, com base na universalidade do ser, qual princípio se destaca no desempenho dessas qualidades a ponto de tornar padrão a busca do bem, como fator de satisfação da humanidade.

Temo que aí muitos discorrerão em conflito, tendo em vista diferentes acepções que cada um irá desenvolver sobre assuntos diversos. Sobre isso, e sobre o paradigma que se deve ao bem humano, acrescentar bens ainda é o número que transmite a felicidade. Mas não basta tê-los somente (bens úteis e de consumo), também é necessário garantir que as pessoas próximos tenham, pois do contrário, o bem realizável desmoronaria diante de sua própria redondeza.

Mas se é assim, porque não funciona o sistema justo? É aí que surge outra dificuldade. O bem particular pode ser alcançado de dois modos: de um primeiro através do ser em si, pela experiência dos sentidos e percepções, e de um segundo modo, através da acepção da palavra. Nesse contexto...........

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