Castelos ao vento
Castelos ao vento, fantasias do que não somos, e histórias criadas para iludir o abandono de nossa humanidade, isto é um pouco de nossa realidade. De pé, sem chão e sem teto, cercado por paredes que segregam, que excluem, que (pré)conceituam, que sufocam, mas que nos escondem de nós mesmos, que nos domesticam pelo que o poder de nós deseja e pelo comportamento que o sistema de nos espera, e que nos afasta daquele humano que poderíamos ser. Dias de tormenta, noites de pavor, manhãs que nunca chegam, o ar que se nos falta e a voz que nos engasga a alma, somos seres menores, de especiais nada temos, somos a destruição sobre uma capa de humanidade, sob uma aura de justiça, somos aqueles que exaurem nosso planeta, que se faz injusto sob a falsa imagem de dignos, somos aqueles que por nossa causa mais destruímos espécies viventes, mas continuamos a nos achar imagem e semelhança de um deus que criamos para nos acompanhar e dar desculpa a nós mesmos que o perdão, sincero ou não, pode nos redimir, mas nos esquecemos que o mal feito a sociedade e ao nosso reduto planetário já está feito, não existem milagres, assim a destruição caminha sob a erige de nossa culpa, mas continuamos pedantes, arrogantes e mentirosos para nós mesmos. Somos estúpidos e ignorantes que se vendem como raros espécimes de mansos e dignos humanos.
Nos achamos livres em nossa jornada, nos achamos senhores do bem e do mal, nos achamos donos deste planeta e de tudo que há sobre ele, nos achamos assim acima de tudo o que aqui está, pois que estaríamos por aqui apenas de passagem. Que lastimoso pensar, que vergonhosa forma de respeitar o semelhante e a vida em toda sua multiplicidade de apresentações. Somos marketing puro, somos refugo de humanos, não todos é verdade, mas cada vez mais fica patente que no geral a sociedade nos domestica como quer, e acaba nos fazendo crer que é justo ter mais, que é digno buscar nossa individual felicidade, que a culpa no geral não é nossa, e que nossa salvação está a nos aguardar nas esquinas da morte. A sociedade que ajudamos a sustentar cada vez mais nos faz fantoches de humanos, marionetes do que ela mesma quer de nós, nos faz crer que a caridade basta, ledo engano, mais um folhetim mal escrito para nos enganar, mas um factoide que nos coloca a mercê do desejo desta mesma sociedade, dos poderosos, ricos, políticos ou religiosos.
Que a nossa morte não seja simplesmente espelho de nossa desumanidade e da omissão que perpetuamos enquanto vivemos, que a nossa morte possa servir de bons exemplos, de grata imagem de que a transformação é possível, não é fácil, mas alcançável, com coragem, ousadia, humanidade e dignidade humana e social, pois em última análise, a sociedade somos nós, somos nós quem votamos, somos nós quem pode iniciar a transformação por uma revolução de nossos votos, e posterior cobrança de nossa real representação no durante toda a permanência de nossos representantes no poder.
Castelos ao vento, fantasias do que não somos, e histórias criadas para iludir o abandono de nossa humanidade, isto é um pouco de nossa realidade. De pé, sem chão e sem teto, cercado por paredes que segregam, que excluem, que (pré)conceituam, que sufocam, mas que nos escondem de nós mesmos, que nos domesticam pelo que o poder de nós deseja e pelo comportamento que o sistema de nos espera, e que nos afasta daquele humano que poderíamos ser. Dias de tormenta, noites de pavor, manhãs que nunca chegam, o ar que se nos falta e a voz que nos engasga a alma, somos seres menores, de especiais nada temos, somos a destruição sobre uma capa de humanidade, sob uma aura de justiça, somos aqueles que exaurem nosso planeta, que se faz injusto sob a falsa imagem de dignos, somos aqueles que por nossa causa mais destruímos espécies viventes, mas continuamos a nos achar imagem e semelhança de um deus que criamos para nos acompanhar e dar desculpa a nós mesmos que o perdão, sincero ou não, pode nos redimir, mas nos esquecemos que o mal feito a sociedade e ao nosso reduto planetário já está feito, não existem milagres, assim a destruição caminha sob a erige de nossa culpa, mas continuamos pedantes, arrogantes e mentirosos para nós mesmos. Somos estúpidos e ignorantes que se vendem como raros espécimes de mansos e dignos humanos.
Nos achamos livres em nossa jornada, nos achamos senhores do bem e do mal, nos achamos donos deste planeta e de tudo que há sobre ele, nos achamos assim acima de tudo o que aqui está, pois que estaríamos por aqui apenas de passagem. Que lastimoso pensar, que vergonhosa forma de respeitar o semelhante e a vida em toda sua multiplicidade de apresentações. Somos marketing puro, somos refugo de humanos, não todos é verdade, mas cada vez mais fica patente que no geral a sociedade nos domestica como quer, e acaba nos fazendo crer que é justo ter mais, que é digno buscar nossa individual felicidade, que a culpa no geral não é nossa, e que nossa salvação está a nos aguardar nas esquinas da morte. A sociedade que ajudamos a sustentar cada vez mais nos faz fantoches de humanos, marionetes do que ela mesma quer de nós, nos faz crer que a caridade basta, ledo engano, mais um folhetim mal escrito para nos enganar, mas um factoide que nos coloca a mercê do desejo desta mesma sociedade, dos poderosos, ricos, políticos ou religiosos.
Que a nossa morte não seja simplesmente espelho de nossa desumanidade e da omissão que perpetuamos enquanto vivemos, que a nossa morte possa servir de bons exemplos, de grata imagem de que a transformação é possível, não é fácil, mas alcançável, com coragem, ousadia, humanidade e dignidade humana e social, pois em última análise, a sociedade somos nós, somos nós quem votamos, somos nós quem pode iniciar a transformação por uma revolução de nossos votos, e posterior cobrança de nossa real representação no durante toda a permanência de nossos representantes no poder.