* A música O Terço, de Roberto Carlos, fala “Olhai por aqueles que o mundo deixou esquecidos”.
Quem são “aqueles que o mundo deixou esquecidos”?
São as pessoas sem abrigo, os moradores de rua, os mendigos, os pedintes, enfim, quem não tem o mínimo capaz de favorecer uma condição social digna.
* A rotina, as obrigações e os objetivos de cada um estimulam que sigamos sem nem sequer notar esses indivíduos.
Lamento que considerá-los “esquecidos” pareça perfeito.
Compomos uma civilização sem tempo para recordar os infelizes.
Somente quem repete o que nós também repetimos após o aprendizado que nossos pais nos ofertaram, fruto também de repetições, merece estar ao nosso lado e não ser mais um esquecido.
Os outros, não!
É melhor deixá-los lá!
* Há uma senhora, quando retorno do trabalho, no final das noites, que vejo segurar o telefone de um orelhão.
Ela segura o telefone, balança a cabeça, simula uma conversa numa atitude bastante insana.
Vendo aquela triste cena, percebendo que aquela mulher perdeu o juízo, costumo sentir um forte choque.
Eu passo e peço mentalmente a Deus para abençoá-la.
Tento enviar um pensamento de aconchego, de carinho, desejando que o Senhor tome conta de sua mente.
* Avançando os passos, entretanto, o que faço?
Eu retomo outras idéias e esqueço a senhora.
Essa mulher está esquecida por todos, inclusive por mim.
O choque o qual vivencio não motiva nenhuma ação especial.
Talvez o incômodo, o desejo de não vê-la agindo desse jeito tão louco, seja uma grande hipocrisia de um cidadão que, unindo o seu egoísmo com o da maioria das pessoas, não consegue lembrar daqueles que ninguém lembra, os esquecidos do mundo.
* Algumas vezes, fazendo a prece rápida e hipócrita, eu digo:
“Que Deus tenha piedade dela e de todos nós!”.
Um abraço!
Quem são “aqueles que o mundo deixou esquecidos”?
São as pessoas sem abrigo, os moradores de rua, os mendigos, os pedintes, enfim, quem não tem o mínimo capaz de favorecer uma condição social digna.
* A rotina, as obrigações e os objetivos de cada um estimulam que sigamos sem nem sequer notar esses indivíduos.
Lamento que considerá-los “esquecidos” pareça perfeito.
Compomos uma civilização sem tempo para recordar os infelizes.
Somente quem repete o que nós também repetimos após o aprendizado que nossos pais nos ofertaram, fruto também de repetições, merece estar ao nosso lado e não ser mais um esquecido.
Os outros, não!
É melhor deixá-los lá!
* Há uma senhora, quando retorno do trabalho, no final das noites, que vejo segurar o telefone de um orelhão.
Ela segura o telefone, balança a cabeça, simula uma conversa numa atitude bastante insana.
Vendo aquela triste cena, percebendo que aquela mulher perdeu o juízo, costumo sentir um forte choque.
Eu passo e peço mentalmente a Deus para abençoá-la.
Tento enviar um pensamento de aconchego, de carinho, desejando que o Senhor tome conta de sua mente.
* Avançando os passos, entretanto, o que faço?
Eu retomo outras idéias e esqueço a senhora.
Essa mulher está esquecida por todos, inclusive por mim.
O choque o qual vivencio não motiva nenhuma ação especial.
Talvez o incômodo, o desejo de não vê-la agindo desse jeito tão louco, seja uma grande hipocrisia de um cidadão que, unindo o seu egoísmo com o da maioria das pessoas, não consegue lembrar daqueles que ninguém lembra, os esquecidos do mundo.
* Algumas vezes, fazendo a prece rápida e hipócrita, eu digo:
“Que Deus tenha piedade dela e de todos nós!”.
Um abraço!