Escolha
Despe esta silhueta morta
que ocupa espaço
só traz embaraço
e ao medo nos transporta.
Dizem que estás assim porque escolheste...
Nasceste assim?
És assim?
Não aceito!
quero-te de volta a vida!
Canta teu canto
espalha teu peito
abre sem medo a cortina dos teus olhos,
Sente o quanto tens chão
viver não é em vão
se uns cá não estão
talvez não tiveram opção.
Acorda que já é hora
nesta vida a que chamam ingrata...
Às vezes mãe outra madrasta.
Deixa tudo de lado
põe-te em pé,
Tens a escolha de viver a vida
ou então...
ou morrer em vida!