13 de outubro de 2013 (2)
Precisamos às vezes de respostas
Sem ter as perguntas certas.
Há um mal que se aloja silenciosamente
Enquanto não se sabe as razões em fim
Que nos fazem ser assim
Devorador de emoções tão cruas.
Tento, mas lamento não ser
Uma obra perfeita.
São meus traços, minha dor,
A cabeça disponível, o calor se evaporando.
Uma total desarmonia de sentimentos
Que nasceram no alto de um clamor
Sem as asas pra voar.
Não importa como estou
Tenho que sair andando pra ver se encontro qualquer coisa
Que suporte meu latente desejo escondido
De ser feliz imaginariamente.
Peço perdão pra mim mesmo provocando tão fundo poço
Mas só a dor foi que se aproximou pra me ouvir.