Hiper sentir

Este é o perigo que rodeia a alma poética: toda cena irradia sentires desprezadas pelos seres comuns.É como se fosse uma nova dimensão dentro do cenário humano e corriqueiro.

O guarda-chuva desloca-se de sua função protetiva e torna-se a síntese da chuva, do abrigo, conquistando uma dialética que foge aos olhares comuns.O aperto de mãos sintetiza um mar de contextos personalíticos, suores eloquentes, apertos falantes.A brincadeira entre crianças ganha contornos literários, repletos de adjetivos.

Não, eu não bebo nem fumo.Mas minha alma sensível tem poderes alucinógenos.E, como diria minha avó, se tenho imaginação, vou aonde quero.

Giuliane Lorenzon
Enviado por Giuliane Lorenzon em 07/10/2013
Código do texto: T4515734
Classificação de conteúdo: seguro