“A vida passa”
Com esta vida efêmera,
Só me restam os vultos
Das coisas belas e raras!
Os poucos aromas que
Exalam as flores; carregam
Para longe os ventos
Inconstantes e cruéis.
Eu sou grato mesmo assim,
Pois a vida mesma efêmera,
Encarrega-se de me alegrar
A alma. Depois de tudo;
Um susto, um soluço e me
Vou para outro canto,
Donde me encanto, com
Um sorriso belo, mesmo
Que efêmero!