Egoísmo

Fantoches dos próprios desejos é o que somos, confessemos, corremos tentando fugir, a despeito da nossa criação.

Não damos conta, voltamos ao mesmo lugar, sem realização, cheios de implacáveis dores, dominando os gritos, sem deixar que nos dominem à revelia do mundo. Com a sensação que daqui a pouco seremos melhor, não conseguindo. Preciso dizer que fujo do meu egoísmo, ele é tanto que dele nenhum jeito existe de me corrigir. É que a vida exige muito de nós. Sei que errar é não querer enxergar o erro, nele permanecer.

Gosto de ser como sou, nem pretendo me modificar, nasci e cresci de

um jeito que já me acostumei a ser sempre egoísta.

Acontece que sem o meu egoísmo, sem essa

razão do meu ser, eu não seria eu mesma, se assim não sou feliz, a minha identidade é triste.

Claudia C
Enviado por Claudia C em 06/10/2013
Reeditado em 12/11/2014
Código do texto: T4513677
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