MORTE: Já nem sei ...
Escritor sem ideias caminha pela rua e nem vê.
Num quiosque olha titular em revista rosácea: Assassinada...
Não continuou. Tristeza envolveu-o, nuvem carregada de mistérios.
Ou de misérias. Humanas. Desumanas. Civilizadas. Submetidas ao império da Lei.
Legisladores legislam. E cobram: tantos escritores para tão escasso texto? Mas cobram. Mais-valias...
O escritor, só, passeante, olhou de novo o titular e a fotografia...
Assassinada. Apareceu...