Enquanto teu ego grita...
Meu mundo gira, meu castelo cai e o príncipe me trai.
A plebeia o incita, a platéia grita. Comemoram minha dor.
Com meu amor perdido, sofro um canto sofrido
Que nenhuma canção traz...
Você então, se torna parte desta platéia.
Me xinga, me trai e vibra;
Por minha felicidade se inflama;
E de uma alegria sem fim se derrama.
E, o que era minha alegria,
Outra vez vira tristeza.
Pelos meus desamores, pelos seus amores, e
Por nossos horrores disfarçados de beleza.
Sofro pela luta minha de uma causa real,
Que, agora, me parece sempre perdida.
E ainda, pelos meus sorrisos tolos, minhas
Crenças inúteis, suas perguntas fúteis...
E pelo meu amor... que sempre tem receita
Amarga:
Uma pequena parcela de alegria para
Longos períodos de dor.