Introspecto.
Há quem diga que ela faz tempestade num copo d’água, que é inquieta, é desassossego, e dá trabalho.
É tudo, é nada, é nem aí.
Ela é também o desejo de ficar à toa, de boa. Mas numa boa, ela não é só o que se vê. Ela se renova, se reinventa, não perde a essência. Faz das quedas um ponto de recomeço.
Tem um passo que não desiste e uma liberdade que ninguém aprisiona. Como borboleta, ganha asas. Voa leve e solta, colorida. Livremente, cheia de vida. Pousa e repousa naquilo que tem cheirinho bom de descanso. Naquilo que faz seu corrir e pedir pra ficar.
Inventa e aprende um novo jeito de olhar adiante. Mais uma vez e sempre. Suspira e acredita.