Lua prateada. Nave reluzente. Flecha pontiaguda.
Fere com dor o coração do homem mal.
A massa grita por justiça.
Grilhões da intolerância rompem-se.
A paciência está no limite.
O homem vira monstro.
De sua própria monstruosidade criativa.
Olhos buscam no horizonte uma ponta de esperança.
Da estrela distante chegam nossos pais ancestrais.
Aqueles que nos conceberam no ventre da mulher bonita e sensual.
Retornam para a batalha final.
Céu e terra se encontram.
Cogumelos de fogo eclodem pelo planeta.
Luz forte. Calor mortal.
Vísceras expostas.
O sangue dos inocentes e pecadores espalham-se pela terra.
Fértil.
Fétida.
Podre.
Pronta para novamente renascer.
Como a fênix.
Renasce das cinzas para a glória.
A lua prateada, ao longe, tudo observa.
Mendes Neto
Enviado por Mendes Neto em 18/09/2013
Código do texto: T4487210
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