Ritual do ser humano
No meio da noite na escuridão
entre o açoite da solidão.
O coração involuntário bombeia a carnificina humana
e mantem a consciência da chaga que inflama a mente
O sangue quente se espalha e da vida ao eloquente redator
dessa insensatez...
Chaga que arrasta a cantos obscuros
Murmúrios que a entoadas palpitam a canção do infortúnio
Tormento forte que vem do corte d'alma
Ligeira rasteira,queda que cega
e entorpece o guarda da cidadela solidão
Prisão de espírito dentro dessa caixa torácica
Reclusão em tempestuosa torrente de mágoa
E quem diria que o sono seria perturbado por essa amargura
e discórdia sem cura,
alucinógenas anormalidades sociais são o império dessa sociedade
egoísta e frágil.
A brutalidade herança impecável é a essência humana,a ganancia sonha, a vaidade inflama
o peito clama,mas o pecado chama e não há quem não padeça a carnificina que domina.
Em em meio a surdina da matina
a matilha,a caçada,avareza e a desgraça
A fome , o tolo, o ladrão e o suborno
A peste,o padrão e o sopro sem socorro da desilusão.
Fatalmente o crente ritual do ser humano.