Abraço em forma de filme, filme em forma de saudades. Elena
Precisei ver o filme Elena de novo, precisei mostrar ele para todos, precisei que a minha mãe olhasse bem para ele, o entendesse. Fiz ela ver na esperança de que ela entendesse, de que ela sentisse o que senti quando o vi. Ela sentiu, mas saiu sem dizer, segurando o choro.
Mas aquele filme soube me entender e descrever alguns dos sentimentos que jamais soube olhar. Soube falar de você, da minha "memória inconsolável", da minha dor ao te perder e da minha vontade de me perder. Jamais teria a coragem de Petra, ao falar da dor de forma bonita, jamais soube falar da perda sem chorar. Mas ao ver Elena com os olhos de Petra eu tive um choro bom, um choro de quem chora pelo belo, pelo passarinho que enfim se desfez ou se refez em arte.
Temi a força de Elena e a coragem de Petra, admirei a saudades de sua mãe, chorei por mim, chorei pela saudades que senti de mim, só em pensar em partir... a dor é bonita quando desenhada e difícil de ser sentida. A perda, jamais saberei escrever sobre ela sem um choro amargo, então prefiro permanecer com o emaranhado de sensações boas que estou sentindo em um pós Elena.
Mais uma vez, obrigada Petra por descrever uma dor de forma tão bonita e por me permitir choros calmos e obrigada Elena por fazer tudo que é sobre você se transformar em belo.
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