ENTRE A CRUZ E A ROSA

A CRUZ é algo sofredor e destrutivo; símbolo de vergonha e dor. Através dela, muitos num passado ( cerca de dois milênios) foram mutilados por seus crimes. Na contemporaneidade, todos também tem (e devem ter) que possuir suas próprias cruzes; suas lágrimas, seus descontentamentos . São elas que fazem nosso sangue de imperfeições esparramarem pelo chão da lavagem da alma e do aperfeiçoamento de nosso caráter.

A ROSA, todavia, é bela, linda; quase que perfeita. Nela não há sofrimento; não existe dificuldade para possuí-la; em qualquer lugar você pode consegui-la, mas que pena, ela é tão frágil; QUALQUER VENTANIA A DESTROE!

FICO AQUI PENSANDO... muitos são os que preferem as rosas frágeis; com pétalas totalmente vulneráveis, ao invés de uma cruz, que apesar de ser QUASE IMPOSSÍVEL DE SUPORTAR, é resistente, durável e gloriosa.

A cruz nos faz ver que com as "mãos estiradas" é mais fácil de conseguir algo do que com as narinas a "cheirar o perfume dos demais"; que "os pés a se juntar" é melhor do que "as pétalas a se espalharem"; que " o morrer para a cruz" é melhor do que "o viver para apenas o contemplar".

ENTRE A CRUZ E A ROSA escolha o "SOFRER RESSURGINDO" do que " O VIVER BEM MORRENDO"!

Felipêncio Júnior
Enviado por Felipêncio Júnior em 15/09/2013
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